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Índia: à procura de um futuro para as meninas prostitutas

15 de abril de 2011

Paraíso turístico para uns, inferno para outras. As meninas das tribos Nat e Kanjar vendem o corpo para sustentar a família. Mas agora pode haver para elas uma saída.

A escola como perspectiva de futuro para as meninas do Rajastão. Este é um projecto da Fundação Nirvanavan que quer tirar da rua as meninasFoto: Lauren Farrow

Todos os anos, milhares de turistas visitam o Estado do Rajastão, na Índia, para ver seus grandiosos palácios, o artesanato colorido e dunas móveis do deserto.

Por trás do brilho, o Rajastão continua a ser um dos estados mais pobres da Índia. Quase 40 por cento da população é analfabeta e o rendimento médio é de pouco mais de um euro por dia.

Uma mulher da tribo Kanjar. Aos dez ou doze anos é decidido se as raparigas casam ou se tornam prostitutasFoto: Lauren Farrow

A pobreza tem arrastado as etnias Nat e Kanjar do Rajastão para a prostituição. Gerações de meninas a partir dos 14 anos trabalham na indústria do sexo para sustentar as suas famílias.

Mas agora um punhado de pequenas escolas está a tentar demonstrar às novas gerações que a prostituição não é a única opção.

Uma reportagem de Lauren Farrow adaptada por Helena de Gouveia.