Os campeões angolanos empataram 1-1 em casa do TP Mazembe, do Congo, e estão entre as quatro melhores equipas da Liga dos Campeões Africanos.
Publicidade
O 1º de Agosto, de Angola, empatou com TP Mazembe, 1-1, na partida entre as duas mãos dos quartos-de-final da Liga dos Campeões Africanos, de 2018, no Stade TP Mazembe, na República Democrática do Congo (RDC), na passada sexta-feira (21.07).
O golo fora de casa, da equipa angolana, deu vantagem no agregado (1-1) das duas eliminatórias e permitiu ao 1º de Agosto chegar às meias-finais da Liga dos Campeões Africanos ("Champions").
Os campeões angolanos passaram por muitas dificuldades e logo aos 12 minutos da primeira parte, o Mazembe abriu o marcador, por intermédio de Jackson Mulenga.
A equipa da RD do Congo não abrandou e criou várias oportunidades de golo, com destaque para Ben Malango, que líderou o ataque do Mzembe.
Grande defesa de Toni
O avançado de 24 anos teve o 2-0 nos pés, mas isolado, frente a frente com Toni, guarda-redes do 1º de Agosto, não conseguiu dobrar o marcador para os congoleses. Grande defesa do guardião de 32 anos, um dos melhores em campo.
Foi de bola parada que o 1º de Agosto conseguiu responder ao sufoco ofensivo do TP Mazembe e com eficácia.
Aos 35 minutos, num livre à entrada da área do Mazembe, Mongo Bokamba, de forma irrepreensível, bateu o Sylvain Gbohouo, guarda-redes do TP Mazembe. Grande golo do avançado congolês que joga no 1º de Agosto.
Com o golo do empate, os campeões angolanos tinham vantagem do golo marcado fora de casa valer por dois, em caso de repetição do resultado da primeira-mão (0-0).
A precisar de marcar, o TP Mazembe voltou a forçar e "ganhou" uma grande penalidade antes do intervalo. No duelo Malando vs. Toni, o guarda-redes angolano voltou a vencer e defendeu o penálti, salvando mais uma vez o 1º de Agosto.
No entanto, Toni conseguiu uma boa defesa e impediu Malango de marcar, assegurando que o primeiro tempo terminasse com o Mazembe e o 1° de Agosto empatado a 1-1.
O conto de fadas de Toni continuou, pois logo a abrir a segunda parte, o Mazembe voltou a favorecer de um penálti. O marcador mudou, mas o resultado não mexeu. Tresor Mputu não conseguiu bater Toni e o guardião angolano gelou o estádio do Mazembe.
Empate até ao final da partida
O 1º de Agosto conseguiu controlar o Mazembe até ao final da partida e manteve o empate a uma bola, que permite aos campeões angolanos chegar às meias-finais da Liga dos Campeões Africanos.
Os campeões angolanos ficam agora à espera do vencedor da eliminatória entre o Esperance de Tunis e o Etoile du Sahel, e lutar por uma de duas vagas na grande final da "Champions".
Sal, urina e dentes de alho: Superstições no futebol
Jogadores e treinadores de todo o mundo não se limitam às suas habilidades futebolísticas - as superstições são também uma parte importante do desporto-rei. Descubra aqui algumas.
Foto: Getty Images/K.Sahib
Cristiano Ronaldo: Mestre dos rituais
O internacional português não deixa nada à sorte. No autocarro da equipa do Real Madrid, senta-se sempre na fila de trás. No avião, vai na fila da frente. Entra sempre em campo com o pé direito e, durante o intervalo, vai sempre arranjar o cabelo. Será por isso que já ganhou cinco Bolas de Ouro?
Foto: Getty Images/K.Sahib
Neymar: Rezar pela vitória
Neymar é o melhor jogador do mundo - pelo menos, é o que diz Neymar de si próprio, acrescentando que Lionel Messi e Cristiano Ronaldo são "de outro planeta". O avançado brasileiro também tem os seus rituais. Antes de cada jogo, reza com o pai. Entra em campo com o pé direito, toca com as mãos na relva e reza de novo.
No Mundial de 1990, o ex-guarda-redes argentino Sergio Javier Goycochea desenvolveu o hábito de urinar em campo, antes de defender penáltis. Pelo menos era uma forma de desnortear os adversários. Pareceu resultar até ao último jogo, em que a Argentina perdeu 0-1 frente à Alemanha.
Foto: picture-alliance/K.-H.Kreifelts
Manuel Neuer: Toque de guardião
O guarda-redes alemão Manuel Neuer também tem rituais. Antes de cada jogo, toca nas barras da baliza e fá-lo novamente antes de começar a segunda parte. Não parece ter dado resultado no Mundial de 2018.
Foto: Getty Images/Bongarts/A. Hassenstein
Bastian Schweinsteiger: Meias húmidas
Foi o herói do Mundial de 2014, continuando a jogar mesmo com sangue na cara. O ex-capitão da seleção alemã, que está agora nos Chicago Fire nos EUA, levou a "Mannschaft" à vitória no Campeonato. Schweinsteiger gosta de jogar com meias e sapatilhas molhadas.
Foto: picture-alliance/dpa/A.Gebert
Laurent Blanc e Fabien Barthez: Beijo da sorte
Laurent Blanc foi capitão da selecção francesa durante anos. Antes de cada partida internacional, beijava a cabeça do guarda-redes da equipa, Fabien Barthez. Aparentemente, isso dava sorte a Blanc. A certa altura, a equipa inteira começou a alinhar-se para dar o "beijo da sorte" na cabeça do guarda-redes.
Foto: picture-alliance/Sven Simon
Gerd Müller: Quanto maior, melhor
As sapatilhas dos jogadores de futebol têm de ter o tamanho certo. Mas o ex-jogador alemão Gerd Müller insistia em calçar sapatilhas com três números acima. Ele dizia que, assim, "girava" melhor. Já o austríaco Johann Ettmayer usava sapatilhas que lhe ficavam pequenas. Segundo Ettmayer, as sapatilhas dos futebolistas deviam ser como "preservativos para os pés".
Foto: pictur-alliance
Gary Lineker: Chutar para cima
Agora, é comentador de desporto da BBC, mas, nos anos 80, Lineker foi considerado o melhor avançado inglês. No aquecimento, nunca rematava para golo, porque não queria "gastar" as oportunidades.
Foto: AP
Eric Cantona: Sem banho não
Segundo os médicos, não é bom ir à sauna ou tomar banhos quentes antes de um jogo de futebol, porque demasiado calor é mau para os atletas. Mas o francês Eric Cantona não queria saber e tomava sempre um banho quente de cinco minutos às 8 da manhã do dia do jogo.
Foto: picture-alliance
Real Madrid: O poder do alho
Ano após ano, as estrelas espanholas têm conquistado troféu atrás de troféu: o último foi o da Liga dos Campeões, este ano. Mas, em 1912, era diferente: a equipa já não ganhava há cinco anos. Para pôr fim ao "feitiço", plantou-se um dente de alho no meio do campo de futebol. Nessa época, a equipa ganhou a Copa del Rey.
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
Romeo Anconetani: Uma "pitada" de sal
Romeo Anconetani foi presidente do clube italiano AC Pisa, de 1978 a 1994. Estava convencido que o sal ajudava a equipa a ganhar jogos. Por isso, costumava espalhar sal pelo campo antes dos jogos. Quanto mais importante era o jogo, mais sal espalhava. Uma vez, numa altura em que estavam com dificuldades em acompanhar os rivais do AC Cesena, espalhou 26 quilos de sal.
Foto: Wikipedia
Mário Zagallo: 13, o número da sorte
A fixação do treinador brasileiro com o número 13 é mítica. Zagallo era devoto de Santo António, que se celebra no dia 13 de junho. Assim, o técnico vivia num 13°, casou num dia 13 e, quando ainda jogava futebol, usava a camisola 13. Zagallo conduziu a selecção brasileira à vitória no Mundial de 1994.
Foto: picture-alliance/dpa/A.Scheidemann
Carlos Bilardo: Aves azarentas
Em 1986, o treinador argentino Carlos Bilardo proibiu a seleção nacional de comer aves, por achar que isso dava azar. Portanto, só havia bife às refeições. Além disso, mandou os jogadores partilharem pasta de dentes antes dos jogos, porque uma vez ele pediu pasta de dentes emprestada a um dos futebolistas e venceu a partida. E vejam só: os argentinos foram campeões do mundo.
Foto: picture-alliance/dpa/J. Munoz
Giovanni Trapattoni: Futebol e água benta
O técnico italiano Giovanni Trapattoni, que fez com que o Bayern de Munique voltasse às vitórias nos anos 90, é supersticioso. Melhor dizendo, é religioso. Antes da equipa entrar em campo, espalhava água benta pelo local. Para Trapattoni, não seria difícil arranjar o líquido sagrado: a irmã era freira.
Foto: picture-alliance/dpa
Joachim Löw: A cor azul
O treinador da seleção alemã, Joachim Löw, também é supersticioso. Durante anos a fio, usou uma blusa azul de caxemira. Os adeptos foram atrás e começaram a comprar camisolas azuis. Löw doou a blusa ao Museu da Federação Alemã de Futebol, mas continua a usar roupa azul. Mas não resultou no Mundial da Rússia: a Alemanha foi eliminada na fase de grupos.