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AI-5: O auge da ditadura militar brasileira

12 de dezembro de 2008

AI-5: A matéria de Vivian Mannheimer aborda um dos períodos de maior repressão à sociedade brasileira.

Chico Buarque: um dos artistas que conseguiam enganar a censura para expressar opiniões de contestação ao regime militar brasileiro.Foto: picture-alliance/ dpa

Os militares tomaram o poder em 1964 no Brasil, mas foi em 68, com o aumento das manifestações de oposição, que decretaram o Ato Institucional Nº 5. Intensificando a repressão, conseguiram se manter no governo. Prisões e perseguições políticas ficaram mais intensas. A abertura política começou em 85 com um acordo entre o governo do general João Figueiredo e a oposição, mas as primeiras eleições diretas para presidente só se realizaram em 1989.

Nesta reportagem você conhecerá alguns casos que marcaram este período do Brasil e entraram para a história da política latino-americana. Vivian Mannheimmer ouve jornalistas e artistas que contam os truques que usavam para enganar os censores do regime. Em todas as redações dos jornais, pessoas ligadas ao governo controlavam o que podia ser publicado. E os repórteres precisavam ser bastante criativos para informar à população sobre o que estava acontecendo. Há registros de publicações de notas sobre política em boletins de previsão do tempo.

Grupos contrários à ditadura instituíram pela primeira vez no mundo o seqüestro de estrangeiros propondo troca por presos políticos. O mais famoso foi o rapto do embaixador norte-americano Charles Burke, em 1969.

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