1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW
ConflitosIsrael

Alemanha critica "escalada" militar de Israel em Gaza

bd | AFP | Lusa | DPA | EFE
20 de agosto de 2025

A Alemanha condena a escalada militar de Israel em Gaza e critica o plano de expansão dos colonatos na Cisjordânia, alertando para o risco de inviabilizar a solução de dois Estados.

Palestinianos recuperam objetos dos escombros após ataques israelitas, num bairro da cidade de Gaza, a 19 de agosto de 2025
Berlim condena ações de Israel em Gaza e plano de colonatos na CisjordâniaFoto: Omar Al-Qattaa/AFP

O Governo alemão manifestou, esta quarta-feira, forte preocupação com o agravamento da situação no Médio Oriente, criticando tanto a aprovação de um plano para a construção de colonatos que dividirão o norte e o sul da Cisjordânia ocupada como a intensificação da operação militar israelita na Faixa de Gaza. 

O porta-voz do Governo, Steffen Meyer, afirmou que a Alemanha "rejeita a escalada" da campanha militar, após a mobilização de 60 mil reservistas para tomar a cidade de Gaza.

"Torna-se cada vez mais difícil compreender como estas ações levarão à libertação de todos os reféns ou a um cessar-fogo", declarou Meyer aos jornalistas.

Planos na Cisjordânia

Paralelamente, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Johann Wadephul, condenou veementemente a decisão de Israel de avançar com um projeto de construção de cerca de 3.400 unidades habitacionais na área E1, uma faixa de território estratégica entre Jerusalém Oriental e o assentamento de Maale Adumim.

Conflitos na Ucrânia e Faixa de Gaza ganham novos contornos

06:05

This browser does not support the video element.

"Tais planos, se implementados, seriam contrários ao direito internacional e tornariam impossível uma solução de dois Estados", afirmou Wadephul durante uma visita oficial a Jacarta.

A solução de dois Estados, que prevê a criação de um Estado palestiniano independente a coexistir pacificamente com Israel, é apoiada pela Alemanha. No entanto, é rejeitada tanto pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, como pelo movimento Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

"Desaconselhamos veementemente a continuação deste caminho", reforçou Wadephul.

AFP Agência de notícias
Lusa Agência de notícias
EFE Agência de notícias
Saltar a secção Mais sobre este tema