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Aprovada a candidatura de João Lourenço à liderança do MPLA

Lusa
25 de novembro de 2021

O bureau político do MPLA, no poder em Angola, aprovou hoje candidatura de João Lourenço a presidente do partido, que deverá ser submetida à aprovação do Comité Central em reunião agendada para segunda-feira (29.11).

Angola I Präsident Joao Lourenco
Foto: Alexander Nemenov/AFP/Getty Images

João Lourenço, atual Presidente de Angola e do MPLA, é o único candidato à liderança do partido no poder em Angola, no âmbito do VIII Congresso ordinário a realizar-se entre 9 e 11 de dezembro próximo, em Luanda. 

Segundo o comunicado final da sexta reunião ordinária do bureau político do MPLA, realizada esta quinta-feira (25.11), em Luanda, sob presidência de João Lourenço, os membros deste órgão foram informados sobre o estado de preparação do ato central do conclave de dezembro.

Para o MPLA, o congresso de dezembro constitui uma "plataforma política para reforçar a união e a coesão dos militantes, simpatizantes e amigos do partido em torno da liderança de João Lourenço, tendo em perspetiva vencer os desafios políticos eleitorais".

Preocupações de Venâncio ficaram de fora

O pré-candidato à liderança do MPLA António Venâncio, que viu rejeitada a sua intenção de concorrer ao congresso do partido no poder em Angola, por incumprimento do prazo, disse na terça-feira (23.11) que vai recorrer ao Comité Central do partido.

António VenâncioFoto: Nelson Francisco Sul/DW

Segundo Venâncio, a subcomissão de candidaturas não é a última instância, havendo ainda outras para as quais pode recorrer, nomeadamente a comissão eleitoral, o Comité Central, a Comissão de Auditoria e Disciplina, o secretariado do Bureau Político, e inclusive o congresso, onde será eleito o novo líder.

 A pré-candidatura de António Venâncio e as preocupações que apresenta não foram discutidas na reunião de hoje.

Hoje, o bureau político do MPLA apreciou também o parecer sobre a proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2022 que "elegeu o apoio à economia, a defesa dos rendimentos e do consumo das famílias, a ser materializada através da adoção de medidas tributárias" 

As denúncias do bureau político

O partido destacou ainda a "promoção do emprego e do aumento de pessoal na administração pública, considerando igualmente as progressões, promoções e atualizações como seus principais alicerces".

O Bureau Político "congratulou-se com o facto de o OGE 2022 vir a ser implementado no quadro da retoma do crescimento económico e da necessária consolidação fiscal como condição para a melhoria da qualidade de vida dos angolanos".

 A proposta do OGE 2022 foi apresentada neste encontro por Vera Daves de Sousa, ministra das Finanças de Angola e membro do bureau político do MPLA.

 O bureau político denunciou ainda, neste comunicado, a "existência de inúmeras campanhas de mentiras e difamação, que visam atingir a imagem do MPLA, a honra e o bom nome dos seus dirigentes, veiculadas por diferentes meios de comunicação, com mais incidência nas redes sociais".

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