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DesportoAngola

Angola e Argentina jogam amistoso em 14 de novembro

30 de outubro de 2025

Angola celebra 50 anos de independência com um amistoso histórico contra a Argentina, marcado para 14 de novembro no Estádio 11 de Novembro, em Luanda. A iniciativa, porém, gera polémica pelos custos elevados.

Final do Campeonato Mundial de Futebol do Catar | Argentina x França
Amistoso Angola–Argentina celebra 50 anos de independênciaFoto: Petr David Josek/AP/picture alliance

As seleções de futebol angolana e argentina vão defrontar-se num jogo amistoso em 14 de novembro, no âmbito nas celebrações dos 50 anos de independência de Angola, anunciou a Federação Angolana de Futebol, iniciativa criticada pelos custos elevados.

O jogo para celebrar a data histórica vai ser disputado no Estádio 11 de novembro, em Luanda, com capacidade para 50 mil espetadores.

A iniciativa tem, contudo, suscitado polémica devido aos custos associados, sobre os quais o Governo ainda não deu detalhes.

O anúncio inicial foi feito em novembro de 2024, quando o Presidente angolano e líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), João Lourenço, anunciou à juventude do partido ter feito um convite à Argentina para defrontar os "Palancas Negras".

Estádio 11 de Novembro será palco do jogo Angola–ArgentinaFoto: A.Joe!AFP/Getty Images

Amistoso divide opiniões sobre gastos

O principal partido da oposição, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), criticou os gastos, que estimou em 20 milhões de dólares (cerca de 18,5 milhões de euros), enquanto a população "está a morrer de malária e de fome", e organizações da sociedade civil apontam um valor próximo de seis milhões de euros como custo associado à deslocação da seleção sul-americana.

Em agosto, grupos de ativistas angolanos apelaram à Associação de Futebol Argentino (AFA) e ao jogador Lionel Messi para cancelarem o jogo amistoso previsto, num pedido que surgiu após a morte de 30 pessoas durante tumultos na capital, sublinhando que o apelo "representa um grito de consciência diante da dolorosa realidade vivida por milhões de angolanos — que contrasta com a ostentação e os gastos milionários na organização do evento".

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Lusa Agência de notícias