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Angola nega compromisso com São Tomé para envio de geradores

Lusa | rl
16 de dezembro de 2018

Ministério da Energia e Águas angolano confirma envio de técnicos a São Tomé para avaliar situação, mas garante "não ser verdade a aquisição de novos grupos de geradores, nem o envio de equipamentos para aquele país".

Angola, Luanda - Generatoren
Foto: DW/M. Luamba

O Governo de Angola confirmou, este sábado (15.12), o apoio técnico a São Tomé e Príncipe no diagnóstico dos problemas de fornecimento de energia, mas rejeitou qualquer compromisso de envio de geradores para este país que atravessa uma grave crise de energia.

Como havia dado conta esta semana a DW África, a população angolana está indignada com o anúncio, esta semana, do ministro das Obras Públicas, Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente são-tomense que deu conta da intenção do governo angolano em oferecer geradores a São Tomé. Uma notícia que não foi bem recebida, por exemplo em Luanda, uma vez que vários bairros da capital angolana registam cortes de energia constantes.

No comunicado enviado às redações, o Ministério da Energia e Águas angolano assegurou que "não é verdade que o Governo de Angola tenha assumido qualquer compromisso dessa natureza, ou seja, nem a assunção de aquisição de novos grupos geradores, nem o envio de equipamentos de Angola para aquele país".

O governo acrescentou ainda que "no quadro do excelente relacionamento entre os dois países irmãos", o novo Governo de São Tomé solicitou ao Governo angolano "o apoio técnico de urgência no sentido de se proceder à recuperação das unidades geradoras avariadas e reposição da capacidade de produção". Um apelo ao qual Angola respondeu "favoravelmente” enviando para São Tomé técnicos angolanos para fazer o diagnóstico da situação. "Como resultado do diagnóstico efetuado, elaboraram um relatório que foi submetido às autoridades daquele país, apontando a adoção de medidas e soluções para o caso, sendo certo de que qualquer decisão que venha a ser tomada, será sempre no quadro do estrito respeito das relações e laços de amizade, de cooperação interesse e da vontade soberana de ambos os países", explica o mesmo comunicado.

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