1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Angola: Julgamento de Manuel Rabelais suspenso até fevereiro

17 de dezembro de 2020

No quarto dia de interrogatório, o antigo diretor do extinto GRECIMA disse que entregou 30 imóveis ao Estado angolano. O julgamento de Manuel Rabelais será retomado a 8 de fevereiro do próximo ano.

Manuel Rabelais, antigo diretor do extinto GRECIMA
Manuel Rabelais é acusado, entre outros, por crimes de peculatoFoto: Imago/Xinhua

Depois de cinco dias de interrogatório, o julgamento do antigo diretor do extinto Gabinete de Revitalização e Execução da Comunicação Institucional e Marketing da Administração (GRECIMA) Manuel Rabelais foi suspenso até fevereiro de 2021.

As sessões serão retomadas em 8 de fevereiro do próximo ano, com a retoma do interrogatório do antigo ministro da Comunicação Social, avançou a imprensa angolana.

Manuel Rabelais justificou que a compra direta de divisas do Banco Nacional de Angola (BNA) devido à crise financeira vivida naquela altura no país e também de chantagens que recebia de empresas beneficiadas. 

Imóveis

Durante o julgamento pelos crimes de peculato, branqueamento de capitais e violação das normas de execução orçamental, esta quarta-feira (17.12), Manuel Rabelais afirmou que entregou voluntariamente cerca de 30 imóveis ao Estado, no âmbito de um acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Entretanto, não adiantou a maneira como adquiriu estes imóveis.

"O que ocorreu foi uma negociação com o Serviço Nacional de Recuperação de Ativos no âmbito da natureza destes serviços na qual chegamos a acordo", afirmou diante do Tribunal Supremo de Angola.

Ao mesmo tempo, o antigo ministro da Comunicação Social sublinhou que a entrega dos imóveis não se trata de um acordo de recuperação de bens.

Manuel Rabelais ainda alegou que foram transferidos 15 milhões de euros para o exterior, que beneficiaram o canal televisivo EuroNews e as empresas de consultoria e comunicação RABLAN, Zilford e BANCLAN como forma de pagamento a serviços prestados ao GRECIMA.

Saltar a secção Mais sobre este tema