1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Apoio de Berlim à Ucrânia não vai "desmoronar"

DW (Deutsche Welle) | AFP
25 de agosto de 2025

Garantia foi dada, esta manhã, pelo vice-chanceler alemão. Lars Klingbeil está em Kiev para debater "garantias de segurança confiáveis" para a Ucrânia assim que o conflito com a Rússia terminar.

Lars Klingbeil visita Kiev, agosto de 2025
Lars Klingbeil (à direita) enfatizou a necessidade de "garantias de segurança confiáveis" para a UcrâniaFoto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance

Ao chegar a Kiev para uma visita não anunciada, esta segunda-feira (25.08), o ministro das Finanças e vice-chanceler alemão, Lars Klingbeil, pediu "garantias de segurança confiáveis" para a Ucrânia assim que oconflito com a Rússia terminar.

"Trata-se da segurança ucraniana, mas também da segurança europeia", afirmou Klingbeil, enfatizando a necessidade de "garantias de segurança confiáveis que assegurem uma paz duradoura para a Ucrânia".

O vice-chanceler também fez saber que Berlim está a consultar de perto os seus parceiros internacionais sobre esta questão e que a Alemanha cumprirá as suas responsabilidades.

"Ucrânia pode continuar a contar com a Alemanha"

"Putin não deve ter ilusões de que o apoio da Alemanha à Ucrânia se possa desmoronar", disse Klingbeil. "Pelo contrário: continuamos a ser o segundo maior apoiador da Ucrânia em todo o mundo e o maior na Europa. A Ucrânia pode continuar a contar com a Alemanha".

Lars Klingbeil e Serhii Marchenko, ministro das Finanças ucranianoFoto: Thomas Peter/REUTERS

As declarações do vice-chanceler seguem-se a umaronda de negociações de paz entre o Presidente dos EUA, Donald Trump, e o Presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca, que não produziu quaisquer resultados.

No fim de semana, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, afirmou que foram feitos progressos significativos nas negociações com a Rússia para pôr fim à guerra na Ucrânia, acrescentando que Moscovo estava disposta a fazer concessões substanciais.

No entanto, as negociações foram amplamente criticadas, uma vez que a Ucrânia não participou nas mesmas.

Na segunda-feira, Klingbeil exortou Putin a demonstrar interesse na paz e enfatizou a necessidade do envolvimento da Ucrânia nas negociações.

Klingbeil planeia reunir-se com representantes do governo, do parlamento e da sociedade civil ucranianos durante esta visita.

O que falta para Putin dizer 'sim' a Zelensky?

05:15

This browser does not support the video element.

AFP Agência de notícias
Saltar a secção Mais sobre este tema