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Criminalidade

Ataque a tiros em sinagoga deixa mortos na Pensilvânia

kg | EFE | Lusa | Reuters
27 de outubro de 2018

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diz que número de vítimas no tiroteio será "mais devastador" do que inicialmente previsto e critica "clima de ódio" vivido no país. Agressor abriu fogo no templo e foi detido.

Ataque ocorreu em sinagoga na cidade de PittsburghFoto: picture-alliance/AP/A. Wimley

As autoridades norteamericanas prenderam o agressor que matou várias pessoas este sábado (27.10) ao abrir fogo em uma sinagoga de Pittsburgh, na Pensilvânia.

Segundo os meios de comunicação locais, pelo menos oito pessoas foram mortas. O agressor abriu fogo de maneira indiscriminada na sinagoga da Congregação da Árvore da Vida durante o período do shabat, dia de descanso semanal no judaísmo.

Trump afirma que EUA vive "clima de ódio"Foto: picture-alliance/AP/S. Walsh

O autor do ataque também abriu fogo contra a polícia e os serviços de emergência. Três agentes da polícia ficaram feridos e um foi morto durante a operação. A polícia local confirmou que o suspeito do tiroteio, identificado como Robert Bowers, está sob custódia policial. As motivações do ataque ainda não são conhecidas.

Em resposta ao ataque, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sublinou que a presença de um agente de segurança armado dentro do templo evitou uma tragédia maior.

O chefe de Estado norteamericano aproveitou para denunciar o "clima de ódio" vividos nos Estados Unidos. "É uma coisa terrível o que está a acontecer com o ódio no nosso país", afirmou Donald Trump, que falava à comunicação social antes de viajar para um encontro com agricultores em Indianápolis.

Pena de morte

Pelo Twitter, Donald Trump defendeu a pena de morte para evitar massacres com armas de fogo. "Deveríamos trabalhar para fortalecer as leis relacionadas com a pena de morte", escreveu. Segundo o Presidente, o balanço do tiroteio será "mais devastador" do que o inicialmente previsto.

A polícia de Nova York enviou oficiais para fazer a segurança de outros centros judaicos e sinagogas em Pittsburgh. As forças de segurança novaiorquinas também pediram à população, pelo Twitter, que se mantenha alerta e entre em contato com as autoridades caso presencie alguma atividade suspeita.

O Governo de Israel manifestou a sua consternação perante os acontecimentos e ofereceu apoio à comunidade da sinagoga em Pittsburgh. A posição das autoridades israelitas foi transmitida pelo ministro para os assuntos da diáspora, Naftali Bennett.

Este incidente acontece numa altura em que as autoridades norteamericanas estão a investigar o envio de vários pacotes suspeitos, potencialmente armadilhados, a várias personalidades democratas e críticas da administração Trump.

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