"Aqui estamos a contabilizar prejuízos, estamos mal, os rebeldes invadiram e queimaram 11 casas, uma viatura e uma moageira", disse uma fonte local, em Chinda, aldeia do posto administrativo de Diaca, adiantando que o ataque ocorreu perto das 20h30.

Segundo a mesma fonte, não há registo de vítimas deste ataque, mas a incursão na aldeia não foi mais grave, porque os moradores comunicaram às Forças de Defesa e Segurança (FDS), que prontamente se deslocaram para o local.

"Nós temos uma força perto da aldeia, comunicámos e interveio, por isso é que o pior não aconteceu", disse.

Apesar da pronta intervenção das Forças de Defesa e Segurança, os moradores de Chinda dizem-se preocupados, tendo em conta que este ataque ocorreu numa aldeia que está perto de uma posição militar, numa estrada principal que liga os distritos do norte da província. 

"Ficamos inquietados. Como é possível terroristas atacarem e a dois quilómetros tem uma força militar", questionou.

Após o ataque, algumas pessoas procuraram refúgio junto ao posto administrativo de Diaca, que conta com uma posição avançada das FDS.

"Há pessoas que ontem [19.10] não dormiram aqui", disse outra fonte a partir de Chinda.