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PolíticaEstados Unidos

Atentado a Trump: Segurança na convenção republicana

EFE | DW (Deutsche Welle)
14 de julho de 2024

Equipe de campanha do ex-presidente Donald Trump confirmou este domingo que convenção republicana em Wisconsin, a partir desta segunda-feira, continua como estava planejada, embora com medidas de segurança redobradas.

Este domingo, alguns presentes ao evento onde ex-presidente americano sofreu tentativa de assassinato afirmam ter visto atirador antes das forças de segurança e que policiais ignoraram os avisos
Este domingo, alguns presentes ao evento onde ex-presidente americano sofreu tentativa de assassinato afirmam ter visto atirador antes das forças de segurança e que policiais ignoraram os avisosFoto: Gene J. Puskar/AP Photo/picture alliance

Em um memorando aos funcionários, os diretores da campanha do ex-presidente, informaram que a Convenção Nacional Republicana, que oficializará a nomeação de Donald Trump, segue adiante, embora as medidas de segurança sejam ampliadas no recinto.

A equipe de campanha de Trump confirmou hoje que ele é esperado esta segunda-feira na convenção do Partido Republicano em Milwaukee, onde a legenda deve formalizar a sua candidatura.

Os diretores da campanha recomendaram aos funcionários que, por precaução, se afastem dos escritórios de campanha em Washington e Palm Beach (Flórida) "enquanto os locais são avaliados e novas medidas de segurança são implementadas".

"Também pedimos que reconheçam a polarização política nesta eleição acirrada. Se algo parecer errado, informe imediatamente os chefes ou a equipe de segurança do local", escreveram Chris LaCivita e Susie Wiles.

Ambos confessaram estar "horrorizados" com o ataque a Trump enquanto ele realizava um comício na Pensilvânia no sábado, onde foi ferido por um tiro na orelha, e estenderam suas orações pelo bem-estar do ex-presidente, bem como pelo morto e pelos feridos no ataque.

"Esperamos fervorosamente que esse ato horrível reúna nossa equipe e, na verdade, a nação, em unidade. Devemos renovar nosso compromisso com a segurança e a paz em nosso país", acrescentaram.

Carros da polícia à porta da residência de Thomas Matthew Crooks, acusado de atirar contra TrumpFoto: Kyle Mazza/Anadolu/picture alliance

Investigações

O FBI identificou o atirador como Thomas Mathiew Crooks, um homem branco de 20 anos de idade, que disparou do telhado de um prédio próximo ao local onde Trump foi ferido.

O fuzil que Thomas Matthew Crooks supostamente para tentar assassinar o ex-presidente Donald Trump durante um comício no sábado foi adquirido legalmente pelo pai do atirador, disseram fontes da investigação à emissora "Fox News".

Fontes envolvidas na investigação indicaram que o fuzil AR-15 encontrado ao lado do corpo sem vida de Crooks, de 20 anos, foi comprado de forma totalmente legal por seu pai.

Outras fontes policiais locais indicaram que dois dispositivos explosivos foram encontrados no veículo do suspeito e em sua casa em Bethel Park, na Pensilvânia.

O agressor atingiu a orelha direita de Trump, matou um espectador do comício com um dos tiros e feriu gravemente outros dois, antes de ser morto por atiradores do Serviço Secreto.

Este domingo, alguns presentes ao evento onde ex-presidente americano sofreu tentativa de assassinato afirmam ter visto atirador antes das forças de segurança e que policiais ignoraram os avisos.

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