A pandemia da Covid-19 poderá empurrar 40 milhões de africanos para a extrema pobreza, alerta o Banco Mundial. A economia de Angola sofrerá uma contração de quatro porcento em 2020.
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O Banco Mundial estima que Angola sofra uma recessão de 4% este ano, mas projeta uma recuperação significativa para 2021, ano em que a economia deverá crescer em 3,2%.
A crise da Covid-19 empurrou o país para o quinto ano de recessão, diz o relatório “Pulsar de África” apresentado na sede do banco, em Washington.
A recuperação parcial esperada em 2010 baseia-se na perspetiva do fortalecimento do setor petrolífero, especialmente devido ao fim do corte da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), e na retoma dos investimentos.
Embora a pandemia não tenha afetado a África subsariana com a mesma virulência de outras partes do mundo, a crise tem um impacto profundo na sua economia, que deverá contrair em 3,3% este anos. A pandemia deverá fazer regredir a produção económica per capita para os níveis de 2007 até ao final do próximo ano, e arrisca empurrar para a extrema pobreza 40 milhões de africanos.
O Banco Mundial apelou para os governos da região no sentido de tomarem medidas para impulsionar a capacidade de recuperar do impacto da crise.
Covid-19: Africanos criam máscaras em grande estilo
A máscara facial tornou-se um símbolo global na luta contra a Covid-19. Mas, para estilistas de África, as máscaras são mais do que um simples pedaço de tecido de proteção. Veja os melhores estilos do continente.
Foto: Reuters/L. Gnago
Máscaras para os mais novos
Um rapaz de Abidjan, a maior cidade da Costa do Marfim, está a usar um chapéu e uma máscara a condizer. Os dois produtos foram criados pelo estilista marfinense Arthur Bella N'guessan.
Foto: Reuters/L. Gnago
Máscaras doadas
Arthur Bella N'guessan também cria máscaras personalizadas que combinam com as roupas dos clientes. A sua produção diária de máscaras é de mais de mil por dia. O estilista oferece muitas delas gratuitamente.
Foto: Reuters/L. Gnago
Estilo de Lagos
Proteger-se a si e aos outros ao estilo de Lagos, na Nigéria: A influente estilista nigeriana Angel Obasi apresenta uma máscara facial vermelha e branca com roupa a condizer.
Foto: Reuters/T. Adelaja
Impressão clássica
Em muitos países africanos, a utilização de máscaras faciais em público foi exigida pelo Governo para combater a propagação da COVID-19. Designers e alfaiates de todo o continente têm estado a intensificar a produção para satisfazer a procura.
Foto: Reuters/L. Gnago
Integração no vestuário
Para estilistas como Sophie Zinga, fotografada na sua oficina em Dacar, capital do Senegal, a tarefa é clara: "Como estilista de moda penso que vamos ter de integrar cada roupa com máscaras de moda", diz.
Foto: Reuters/C. Van Der Perre
Cores vivas
Na capital da Nigéria, Abuja, as regras são simples: Quanto mais vistoso, melhor. Esta mulher está a mostrar a máscara rosa que está a usar com o seu hijab.
Foto: Reuters/A. Sotunde
Manequim a condizer
Um manequim na oficina do designer marfinense Arthur Bella N'guessan, com máscara e vestuário a condizer.
Foto: Reuters/L. Gnago
Estilo pessoal
Para os jovens "fashionistas" da Universidade de Lagos, na Nigéria, como Uche Helen, as máscaras feitas à medida são uma forma de chamar mais atenção.
Foto: Reuters/T. Adelaja
Artigos de luxo
Moda de alta-costura em África: Esta máscara usada pela estilista de moda nigeriana Sefiya Diejomoah está cravejada com joias de diamantes cintilantes. "Quando se sai com uma máscara com estilo, não parece que estamos a combater uma guerra", diz Diejomoah.
Foto: Reuters/T. Adelaja
Necessidade económica
Para muitos estilistas em África, a criação de equipamento de proteção, como máscaras, tem sido uma forma de manter o negócio, apesar da recessão económica.