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Comité deverá aprovar nome de João Lourenço à chefia do MPLA

26 de novembro de 2021

Candidatura de João Lourenço será submetida à aprovação do Comité Central do MPLA. Em nota, bureau político alega que partido é alvo de "campanha de mentiras e difamação" nos meios de comunicação e nas redes sociais.

ANGOLA Verteidigungsminister João Lourenço (L)
João Lourenço em reunião do comité central em 2017Foto: Getty Images/AFP/A. Rogerio

O conclave do qual partiu a aprovação dos processos consistiu do "núcleo duro" do Movimento pela Libertação de Angola (MPLA) e foi orientado por João Lourenço, presidente e candidato único à chefia do partido. Agora, a candidatura será apresentada no 8º Congresso do MPLA, que se realiza na capital, Luanda, de 9 a 11 de dezembro.

Os membros do bureau político foram informados sobre os preparativos do ato Central do 8º Congresso Ordinário do MPLA. Foi destacado o grau de importância do evento, descrito como uma plataforma política para reforçar a "união e a coesão dos militantes" em torno da liderança de João Lourenço, tendo em vista também as eleições gerais do próximo ano

Olhos postos nas eleições de 2022

Segundo o comunicado final distribuído à imprensa no final da reunião, o bureau político apreciou ainda a proposta de agenda de trabalho da sexta sessão ordinária do Comité Central, o projeto de relatório de balanço do processo orgânico, bem como a informação sobre o processo de candidaturas a submeter ao 8ª Congresso do MPLA.

O MPLA prepara o congresso a decorrer de 9 a 11 de dezembroFoto: Borralho Ndomba/DW

A candidatura do militante João Lourenço a presidente do MPLA deverá ser submetida à aprovação do comité central numa reunião marcada para segunda-feira, 28 de novembro.

Em declarações à imprensa, o membro do bureau político, Américo Cuononoca disse que o congresso que vai reeleger João Lourenço deverá unir forças para a vitória do MPLA nas eleições de 2022.

"Vamos traçar os planos e estratégias para o grande desafio que tem a ver com as eleições gerais, o MPLA tem que lutar para ganhar as eleições, porque tem a responsabilidade de dar continuidade ao seu programa de governação”, disse Cuononoca, que apelo à mobilização dos membros do MPLA "para que o partido mais organizado e capaz possa dar continuidade ao cumprimento do programa máximo, que é a satisfação da melhoria das condições de vida dos cidadãos". Cuononoca prevê um partido mais forte e renovado depois do congresso de dezembro.

O partido apela à mobilização dos militantes para as eleições de 2022 Foto: Borralho Ndomba/DW

Apelo à mobilização dos militantes

"O MPLA sempre concretizou os seus desafios. Um partido que não enfrenta e não vence os desafios não é partido. O MPLA desde a sua génese venceu e convenceu, com toda a capacidade, união e coesão, todos os obstáculos", disse.

O primeiro-secretário provincial do MPLA em Cabinda, Marcos Nhunga, afirmou que a vitória do seu partido naquela província angolana está garantida. "Em Cabinda, a população tem estado a ajudar e os militantes têm estado a trabalhar. Vamos continuar a trabalhar porque não pode ser o contrário. Temos que ter a vitória em Cabinda", disse o também o governador do enclave angolano.

Na reunião desta quinta-feira (25.11), o bureau político denunciou  a existência de "inúmeras campanhas de mentiras e difamação que visam atingir a imagem do MPLA, a honra e o bom nome dos seus dirigentes”, em diversos meios de comunicação, mas, sobretudo, nas redes sociais.

 

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