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Tropas da SADC mantêm a “perseguição aos terroristas”

Lusa
4 de dezembro de 2021

Tropas da SADC no teatro operacional em Cabo Delgado garantem que continuam a perseguição aos insurgentes armados que aterrorizam esta província do norte de Moçambique desde 2017.

Mosambik Pemba | Militär
Foto: DW

A Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM, sigla inglesa) assegurou este sábado (04.12) que mantém a "perseguição aos terroristas” que atacam a província de Cabo Delgado, visando a restauração da vida das populações.

A SAMIM expressa a sua determinação no combate aos grupos armados no norte de Moçambique, num comunicado que divulgou ste sábado (04.12),  sobre a visita do comandante das Forças de Defesa do Botsuana (BDF), Placid Segokgo, e do comandante do Exército do país, Joseph Seelo, à província de Cabo Delgado.

Foto: Estácio Valoi/DW

"As forças da SAMIM, em apoio ao Governo de Moçambique, continuam a criar as condições necessárias para um regresso à vida normal na província de Cabo Delgado, à medida que perseguem os terroristas”, refere a nota de imprensa citada pela Lusa.

O comunicado reitera o apoio da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) ao povo de Moçambique para o alcance da paz, estabilidade e segurança de Cabo Delgado e de todo o país.

"A região da SADC está muito satisfeita com a forma como as forças estão a executar o seu mandato”, disse o comandante das Forças de Defesa do Botsuana (BDF), Placid Segokgo.

Alcance da paz

Segokgo apelou aos efetivos da SAMIM para "darem o seu melhor e orgulharem a região, através da degradação da força dos insurgentes e estabilização da província de Cabo Delgado”, ordenou.

O objetivo final, prosseguiu, é o alcance da paz na África Austral, apesar dos desafios prevalecentes.

"Ataques terroristas não têm nada a ver com Islão"

02:21

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No comunicado, a SAMIM dá conta da morte, por doença, de um militar das Forças de Defesa do Lesoto que integrava a força da SADC destacada em Moçambique, endereçando condolências à família, amigos e ao povo do país do defunto.

A província de Cabo Delgado é aterrorizada desde outubro de 2017 por rebeldes armados sendo alguns ataques reclamados pelo grupo Estado Islâmico.  O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas. 

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda a que se juntou depois a SADC permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020. 

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