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SociedadeCabo Verde

Cabo Verde: Professores exigem melhores condições laborais

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18 de outubro de 2023

Mais de 200 professores protestaram hoje, na Cidade da Praia, para exigir aumento de salário, reclassificação e subsídio pela não redução da carga horária.

Os professores cabo-verdianos saíram às ruas esta quarta-feira (18.10), em várias ilhas, para exigir ao Governo melhores condições laborais. A não inclusão do aumento salarial dos docentes no Orçamento de Estado 2024 deixou os professores e sindicatos revoltados. Por isso, partiram para a manifestação nacional.

Na Cidade da Praia, mais de 200 professores participaram no protesto pacífico que partiu do Centro Histórico do Platô em direção ao Palácio do Governo, na Várzea, passando por várias ruas da capital. Trajados de preto e munidos de cartazes, os docentes gritaram palavras de ordem como "Basta!" e " Professores unidos, jamais serão vencidos". Tudo para mostrarem o seu descontentamento com o Ministério da Educação.

Maria Martins, professora há 14 anos, disse à DW África que os professores cabo-verdianos merecem mais dignidade, respeito e valorização. "Esta manifestação é para dar um basta aos maus-tratos deste e de outros Governos que tivemos", afirma.

Além do aumento do salário, os professores exigem, entre outros, o subsídio pela não redução de carga horária, a transição na carreira e a reclassificação.

Se o Governo não atender às reivindicações dos professores, a presidente do Sindicato Democrático de Professores (SINDPROF), Lígia Herbert, garante que vão partir para uma greve nacional e congelar as notas.

"Nós temos professores que ainda comem na escola e com um salário de 15 mil escudos [136 euros]. Isso é desmotivador. É grave e vergonhoso", lamenta Herbert.

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