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Camionistas angolanos suspendem greve até quinta-feira

Lusa
14 de fevereiro de 2024

A Associação dos Transportadores Rodoviários de Mercadorias de Angola suspendeu, até quinta-feira, a paralisação que estava em curso no corredor logístico Luanda-Luvo-Noqui, até Cabinda, passando pela RDC.

Foto ilustrativa na fronteira com a RDCFoto: Marc JourdierAFP

Fonte da Associação dos Transportadores Rodoviários de Mercadorias de Angola (ATROMA) disse à Lusa que a greve foi suspensa na segunda-feira (12.02), por quatro dias, na sequência de uma reunião com os operadores, estando marcado novo encontro para quinta-feira (15.05) na província do Uíje, para dar contas das negociações em curso.

Os camionistas queixam-se da diferença de taxas aduaneiras praticadas em Angola e na República Democrática do Congo (RDC).

"Retirámos os camiões e neste momento estão a circular com normalidade, tanto os congoleses como os angolanos, mas continuamos a pagar os 4.000 dólares", informou a mesma fonte.

Os camiões angolanos pagam 4.000 dólares (cerca de 3.734 euros) no posto aduaneiro da RDC contra os 100 dólares (93 euros) dos colegas congoleses na fronteira angolana, segundo informação da ATROMA.

Os camiões estavam, desde sábado (10.02), parados no posto de contenção aduaneiro de Nkoko, comuna do Luvo, município de Mbanza Congo, província angolana do Zaire, na fronteira com a RDC.

Na quinta-feira, a direção da ATROMA vai ter um encontro no Uíje presidido por uma entidade ministerial para acompanhar as negociações relativas às tarifas.

Segundo o presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Énio Costa, citado pela Radio Nacional de Angola (RNA), os dois países assinaram um acordo com prazo de implementação de dois anos para harmonizar as taxas aduaneiras.

"Nós ainda não recebemos esse acordo, ainda não vimos nenhum documento, mas penso que a reunião de quinta-feira será definitiva", disse à Lusa a fonte da ATROMA.

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