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Moçambique: Chuva deixa mais 11 mil pessoas isoladas

Lusa
22 de fevereiro de 2021

Chuvas fortes deixam comunidades isoladas no Niassa, no norte de Moçambique. No sul, foram encontrados os corpos de dois militares desaparecidos na semana passada durante um naufrágio num rio que transbordou com a chuva.

Mosambik Maputo | Überschwemmungen | Starke Regenfälle
Algamentos são verificados também na província de Maputo (foto)Foto: Romeu da Silva/DW

Chuvas fortes deixam comunidades isoladas no Niassa, província no norte de Moçambique. No sul, foram encontrados os corpos de dois militares desaparecidos na semana passada durante um naufrágio num rio que transbordou com a chuva.

Um total de 11 mil pessoas de três comunidades de Mavango, Niassa, no interior norte de Moçambique, estão isoladas depois de a chuva ter danificado as vias de acesso, anunciaram as autoridades.

A ligação habitual à sede distrital ficou cortada depois de alguns troços terem ficado submersos e após a queda de algumas pontes noutros pontos da estrada, indicaram.

O país atravessa a época chuvosa e ciclónica, que ocorre entre os meses de outubro e abril, com ventos oriundos do Índico e cheias com origem nas bacias hidrográficas da África Austral. Em Gaza, uma dessas regiões, as autoridades agendaram para hoje o arranque da ajuda com suprimentos a cerca de 20 mil pessoas de Chibuto.

No último fim de semana, o ciclone Guambe passou ao largo da costa moçambicana e afetou vários distritos da zona sul.

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Corpos encontrados

A proteção civil moçambicana encontrou, durante o fim de semana, os corpos de dois militares, desaparecidos na quarta-feira (17.02) durante um naufrágio, num rio que transbordou com a chuva.

Os corpos foram encontrados no sábado e no domingo, no local onde se deu o incidente, no rio Incomáti, distrito da Manhiça, Maputo, disseram as autoridades. A embarcação virou devido ao vento e chuva forte na rota usada para auxiliar a população de Calanga, depois de a subida do rio ter submergido as vias de acesso, acrescentaram.

As duas vítimas prestavam apoio à população durante as cheias no sul de Moçambique e seguiam no barco com outras duas pessoas, entretanto resgatadas com vida pela população.

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