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Comércio justo no Gana: como a construção da fonte de uma aldeia depende da produção de ananases

25 de fevereiro de 2011

Produtos fabricados em condições dignas, produtores que recebem um salário digno. Esta é a base do chamado "comércio justo" – nos países industrializados, a tendência a aderir a esta forma de produção é cada vez maior.

O bónus que a empresa Bomarts recebe por praticar "comércio justo" permite realizar projetos de desenvolvimento no Gana. Na imagem: a fonte de água potável em Oparekrom
O bónus que a empresa Bomarts recebe por praticar "comércio justo" permite realizar projetos de desenvolvimento no Gana. Na imagem: a fonte de água potável em OparekromFoto: DW

A água que corre da fonte na pequena aldeia de Oparekrom, a cerca de 50 km a oeste da capital do Gana, Accra, é fresca e límpida. Até há cinco anos atrás os habitantes de Oparekrom tinham de percorrer meio quilómetro para irem buscar água ao rio Densu. Agora têm a fonte, financiada pela Bomarts, uma plantação de ananases situada perto da aldeia.

Em 2009, a empresa exportou mais de três milhões de ananases – todos eles com um selo e a nota: "Comércio Justo" (em inglês "Fair Trade"). A Bomarts não só recebe o devido pagamento pelos seus produtos, mas também um bónus especial, que deve ser investido no bem-estar dos trabalhadores da plantação e das suas comunidades – um exemplo é a fonte de Oparekrom.

Os trabalhadores da Bomarts, no Gana, trabalham em condições dignas e podem decidir como é aplicado o dinheiro dos bónus do comércio justoFoto: DW

A Bomarts tem o certificado de comércio justo desde 2002. Até então só eram reconhecidas as cooperativas de pequenos agricultores. Portanto, a Bomarts foi a primeira grande empresa agrícola no Gana a obter o cobiçado selo.

Uma co-produção da Radio Kessben FM e da Deutsche Welle, da autoria de Mandy Ashie e Matthias von Hein, apresentada por Marta Barroso.