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Confirmado quarto caso de Mpox em Moçambique

16 de julho de 2025

Moçambique regista mais casos de Mpox. Autoridades indicam que, até ao momento, não há registo de óbitos e que a situação está sob controlo. Casos confirmados da doença têm origem no vizinho Malawi, diz Governo.

RD Congo - Mpox
O Ministério da Saúde de Moçambique afirmou anteriormente que os doentes confirmados com mpox "encontram-se clinicamente estáveis e estão em isolamento domiciliar"Foto: picture alliance / ASSOCIATED PRESS

As autoridades de saúde moçambicanas confirmaram mais um caso positivo de mpox nas últimas 24 horas, elevando o total para quatro, todos na província de Niassa, norte de país, além de 20 suspeitos. O boletim diário difundido pelos serviços competentes indica que não há registo de óbitos neste surto de mpox em Moçambique, até ao momento.

Além dos quatro casos positivos, no mais recente boletim diário da evolução da doença, divulgado esta quarta-feira pela Direção Nacional de Saúde Pública e com dados de 11 a 15 de julho, é referido que há nove casos em isolamento e 27 contactos "em seguimento" por parte das autoridades de saúde.  

Nas últimas 24 horas, além do quarto doente confirmado, igualmente no distrito de Lago, foram acrescentados mais cinco casos suspeitos da doença, sendo além de Niassa também na província de Tete, os quais ainda não foram testados.

O Governo moçambicano deu a conhecer, na terça-feira, que os casos confirmados de mpox têm origem no vizinho Malawi, onde o surto já afetou cerca de meia centena de pessoas.

"Trata-se de três cidadãos nacionais [o quarto caso foi confirmado hoje] que se deslocaram no trajeto Malawi - Moçambique", disse o porta-voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa, no final da reunião daquele órgão realizada na Beira, província de Sofala.

Situação controlada

Impissa afirmou igualmente que as autoridades têm a situação "no controlo" e tomaram medidas para que a doença não se espalhe além do distrito fronteiriço para outros pontos do país.

"O que fez [Moçambique] foi colocá-los em quarentena, para que se possa acompanhar num cenário isolado e para que eles não espalhem a doença", afirmou o porta-voz governamental. "O setor de saúde está atento e a criar condições para que de lá, no distrito de Lago [Niassa], não saiam e se espalhem casos para os moçambicanos", acrescentou Impissa.

O Ministério da Saúde afirmou anteriormente que os doentes confirmados com mpox "encontram-se clinicamente estáveis e estão em isolamento domiciliar, sob monitoria das autoridades sanitárias".

De acordo com uma fonte do Ministério da Saúde, citada pela Lusa, estes são os primeiros casos de mpox em Moçambique do atual surto que afeta vários países da região africana. A mesma fonte recordou que, de 01 de janeiro a 08 de julho, foram notificados 77.458 casos da doença em 22 países, resultando em 501 óbitos.

Os primeiros casos no surto anterior de mpox em Moçambique foram registados pela primeira vez em 2022, em Maputo.

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