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SaúdeEstados Unidos

Covid-19: Biden precisa de Trump para avançar com vacinação

mc | com agências
16 de novembro de 2020

O Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, ainda não reconheceu formalmente Joe Biden como vencedor das eleições. Sem colaboração da atual administração, Biden não consegue criar plano sólido de vacinação massiva.

Wilmington Joe Biden President elect Rede Obamacare
Foto: Jonathan Ernst/REUTERS

Donald Trump admitiu este domingo (15.11), no Twitter, a vitória do rival democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de 3 de novembro, mas isso não é suficiente para que o processo de transição entre em curso. Falta ainda o reconhecimento oficial.

Muito do trabalho formal de transição só começa quando o administrador da Administração Federal dos Serviços Gerais valida o "candidato aparentemente bem-sucedido" nas eleições gerais. Isto ainda não aconteceu perante as contestações legais da equipa de Donald Trump aos resultados eleitorais em alguns estados. 

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Plano de vacinação contra Covid-19

O impasse criado por Trump significa que a equipa de Biden não tem uma base clara de trabalho dentro do Governo para uma campanha de vacinação em massa contra a Covid-19, que deverá durar a maior parte do próximo ano, avança o chefe de gabinete de Biden, Ron Klain.

"Temos agora a possibilidade de uma vacina que comece [a ser aplicada] talvez em dezembro ou janeiro", disse Klain. ''Há pessoas no Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) a fazer planos para implementar essa vacina. Os nossos especialistas precisam de falar com aquelas pessoas o mais depressa possível para que nada caia nesta mudança de poder que vamos ter no dia 20 de janeiro''. 

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De qualquer forma, os conselheiros científicos de Presidente eleito Joe Biden planeiam encontrar-se com os fabricantes de vacinas, incluindo a Pfizer, nos próximos dias. Contudo, uma transição presidencial bloqueada os mantém fora do circuito dos planos do Governo para imunizar todos os americanos contra a Covid-19 e de informações importantes.

Os EUA são o país mais afetado pela pandemia do novo coronavírus até ao momento, com mais mortes (246.217) e casos registados (mais de 11 milhões), segundo os últimos dados da Universidade John Hopkins. O país entrou talvez na sua fase mais perigosa da pandemia. Há cerca de 1 milhão de novos casos por semana e as mortes foram em média de 820 por dia desde sábado (14.11), um aumento de 33% em apenas duas semanas.

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01:42

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