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Covid-19: Governo angolano prolonga situação de calamidade

Lusa
21 de novembro de 2020

Governo angolano prolonga a situação de calamidade pública no país por mais 30 dias, e mantém regras vigentes. O novo período começa esta segunda-feira (23.11), mas há possibilidade de revisão das medidas.

Angola Coronavirus Krankenpfleger in Kwanza Norte
Foto: DW/A. Domingos

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (21.11) pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República. O ministro angolano Adão de Almeida destacou a evolução epidemiológica positiva da Covid-19, face à altura em que entrou em vigor o anterior decreto, em 23 de outubro, quando a doença mostrava um "crescimento acentuado".

Segundo o ministro, a avaliação feita indica que, após algum crescimento, as medidas parecem estar a dar resultados, registando-se um "decréscimo no número de infeções".

No entanto, o período que decorreu é "insuficiente para tirar conclusões", pelo que o Governo adotou uma "abordagem de continuidade, face à avaliação dos dados" e à "tendência que parece ser positiva", renovando as atuais medidas por um período adicional de 30 dias.

Novo período

O novo período começa na segunda-feira (23.11) e prolonga-se até 23 de dezembro, "havendo sempre possibilidade de haver revisão das medidas", que poderá ir "no sentido de reforçar ou aliviar dependendo da evolução epidemiológica", destacou o ministro.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos um milhão de mortes resultantes de mais de 56,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África,há cerca de 48 mil mortos confirmados em mais de dois milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

O continente registou 418 mortes devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, o que aumenta para cerca de 49 mil o total de vítimas mortais pelo novo coronavírus. 

Angola regista 334 óbitos e 14.267 casos, seguindo-se Moçambique (121 mortos e 14.877 casos), Cabo Verde (104 mortos e 10.082 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.121 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.421 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 967 casos). 

 

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