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Covid-19: Moçambique espera receber seis milhões de vacinas

Lusa
27 de abril de 2021

Ministério da Saúde diz ter garantias de que Moçambique possa receber pelo menos seis milhões de doses de vacinas até final de 2021, admitindo dificuldades devido à grande procura. Foram vacinadas mais de 58 mil pessoas.

Foto: Romeu da Silva/DW

"A quantidade de vacinas no mercado internacional é escassa e é mesmo uma corrida que nós estamos a fazer. É um processo [em] que temos, sim, promessas, mas pode não se concretizar naquele momento, entretanto, há garantias de que possamos receber pelo menos seis milhões de doses de vacinas até o fim do ano", disse Benigna Matsinhe, diretora adjunta de Saúde Pública. 

A responsável falava durante a atualização de dados sobre a Covid-19, onde avançou que o país já vacinou 58.350 pessoas contra a Covid-19, maioritariamente diabéticos e reclusos, na segunda fase de imunização que arrancou no dia 19. 

"Neste momento temos 485 mil doses de vacina que são as que estão a ser usadas agora para a segunda fase de vacinação", referiu a diretora. 

O país já recebeu vacinas da China, Índia e através do mecanismo Covax, uma iniciativa que visa fornecer vacinas contra a covid-19 a 20% da população de quase 200 países e territórios participantes. 

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Corrida às vacinas

Segundo as autoridades de Saúde, estão em processo mecanismos do setor privado e do Governo, através do Orçamento do Estado, para aquisição de novas vacinas. 

 "São vários países, todos a correrem para a mesma vacina, e os fabricantes têm de responder às suas próprias necessidades e depois também a dos outros países que querem adquirir", destacou Benigna Matsinhe.

Na nova fase de vacinação contra a Covid-19, com fim previsto para 1 de maio, espera-se abranger 216.771 pessoas, das cerca de 16 milhões pretendidas a vacinar no país, entre reclusos, funcionários prisionais, diabéticos, professores do ensino primário, doentes em terapia imunossupressora e membros da polícia da República de Moçambique. 

O país tem um total acumulado de 809 mortos e 69.715 casos, dos quais 90% recuperados e 42 internados. 

A pandemia provocou, pelo menos, 3.109.991 mortos no mundo, resultantes de mais de 147 milhões de casos de infeção.

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