O número de mortos por Covid-19 em África subiu para 7.197, mais 198 nas últimas 24 horas, em cerca de 267 mil casos, segundo os dados mais recentes sobre a pandemia no continente.
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De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados passou de 259.036 para 267.519, mais 8.483. Já o número de recuperados é de 122.661, mais 4.189.
A África Austral é a que regista um maior número de casos, (84.285) - e 1.711 mortos -, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais casos em todo o continente, passando hoje os 80 mil (80.412) e onde há 1.674 vítimas mortais.
O Norte de África continua a liderar no total de mortes, passando hoje as três mil (3.015), contabilizando 73.136 infeções.
A África Ocidental regista 1.038 mortos em 55.424 infetados, a África Oriental tem 867 vítimas mortais e 28.811 casos, enquanto na África Central há 566 mortos em 25.863 infeções.
Covid-19: Uma lufada de oxigénio para salvar vidas no Quénia
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O Egito é o país com mais mortos (1.850) em 49.219 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 799 vítimas mortais e 11.268 infetados.
Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 469 mortos e 17.735 infetados, e o Gana, com 66 mortes em 12.590 infeções.
Os PALOP e outros dados
Quanto aos países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1.492 casos, registando 15 vítimas mortais.
Cabo Verde tem 782 infeções e sete mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza 683 casos e 12 mortos.
Moçambique conta 651 doentes infetados e quatro mortos e Angola tem 155 casos confirmados de Covid-19 e sete mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), regista 1.664 casos e 32 mortos, de acordo com o último relatório do Governo daquele país.
O primeiro caso de Covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, a 28 de fevereiro.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 445 mil mortos e infetou mais de 8,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Covid-19: Africanos criam máscaras em grande estilo
A máscara facial tornou-se um símbolo global na luta contra a Covid-19. Mas, para estilistas de África, as máscaras são mais do que um simples pedaço de tecido de proteção. Veja os melhores estilos do continente.
Foto: Reuters/L. Gnago
Máscaras para os mais novos
Um rapaz de Abidjan, a maior cidade da Costa do Marfim, está a usar um chapéu e uma máscara a condizer. Os dois produtos foram criados pelo estilista marfinense Arthur Bella N'guessan.
Foto: Reuters/L. Gnago
Máscaras doadas
Arthur Bella N'guessan também cria máscaras personalizadas que combinam com as roupas dos clientes. A sua produção diária de máscaras é de mais de mil por dia. O estilista oferece muitas delas gratuitamente.
Foto: Reuters/L. Gnago
Estilo de Lagos
Proteger-se a si e aos outros ao estilo de Lagos, na Nigéria: A influente estilista nigeriana Angel Obasi apresenta uma máscara facial vermelha e branca com roupa a condizer.
Foto: Reuters/T. Adelaja
Impressão clássica
Em muitos países africanos, a utilização de máscaras faciais em público foi exigida pelo Governo para combater a propagação da COVID-19. Designers e alfaiates de todo o continente têm estado a intensificar a produção para satisfazer a procura.
Foto: Reuters/L. Gnago
Integração no vestuário
Para estilistas como Sophie Zinga, fotografada na sua oficina em Dacar, capital do Senegal, a tarefa é clara: "Como estilista de moda penso que vamos ter de integrar cada roupa com máscaras de moda", diz.
Foto: Reuters/C. Van Der Perre
Cores vivas
Na capital da Nigéria, Abuja, as regras são simples: Quanto mais vistoso, melhor. Esta mulher está a mostrar a máscara rosa que está a usar com o seu hijab.
Foto: Reuters/A. Sotunde
Manequim a condizer
Um manequim na oficina do designer marfinense Arthur Bella N'guessan, com máscara e vestuário a condizer.
Foto: Reuters/L. Gnago
Estilo pessoal
Para os jovens "fashionistas" da Universidade de Lagos, na Nigéria, como Uche Helen, as máscaras feitas à medida são uma forma de chamar mais atenção.
Foto: Reuters/T. Adelaja
Artigos de luxo
Moda de alta-costura em África: Esta máscara usada pela estilista de moda nigeriana Sefiya Diejomoah está cravejada com joias de diamantes cintilantes. "Quando se sai com uma máscara com estilo, não parece que estamos a combater uma guerra", diz Diejomoah.
Foto: Reuters/T. Adelaja
Necessidade económica
Para muitos estilistas em África, a criação de equipamento de proteção, como máscaras, tem sido uma forma de manter o negócio, apesar da recessão económica.