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EconomiaÁfrica do Sul

Sul-africanos queixam-se do efeito da Covid-19 na hotelaria

Lusa
24 de julho de 2020

A polícia sul-africana usou canhões de água para dispersar manifestantes que protestavam junto ao Parlamento devido à situação do setor hoteleiro, afetada pela pandemia da Covid-19.

Foto: Reuters/M. Hutchings

Segundo os empresários do setor, as receitas diminuíram devido às medidas aplicadas para conter a pandemia. Os empresários pedem o alívio de algumas restrições.

O protesto decorreu na Cidade do Cabo, um dos principais destinos turísticos da região.

Para dispersarem as manifestações, os agentes da polícia recorreram a canhões de água, uma decisão recebida com gritos e assobios pelos participantes no protesto.

Impacto nos negócios

A África do Sul chegou a ter algumas das medidas de confinamento mais restritas no continente, mas o executivo, liderado pelo Presidente, Cyril Ramaphosa, tem vido a aliviá-las, devido à pressão económica.

Protesto contra as restrições impostas pelas autoridades sul-africanasFoto: Reuters/M. Hutchings

O consumo dentro de restaurantes foi uma das medidas entretanto permitidas pelo Governo, mas os trabalhadores da restauração protestaram esta semana, por todo o país, devido ao impacto das medidas nos negócios e nos postos de trabalho.

A venda de álcool, proibida novamente este mês, foi também reivindicada.

A África do Sul é o quinto país com mais casos de Covid-19 no mundo, ultrapassando as 408 mil infeções e seis mil mortes desde o início da pandemia.

No final de março, as autoridades sul-africanas impuseram rigorosas medidas de contenção, tendo estas sido aliviadas de forma gradual para evitar o colapso da economia daquela que é a principal potência industrial do continente.

Cidade do Cabo sem turistas por causa do coronavírus

04:08

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O banco central da África do Sul estima que o Produto Interno Bruto (PIB) daquela que é a principal potência industrial africana contraia 7,3% este ano, devido à pandemia.

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