"BioNTech/Pfizer" seria eficaz contra estirpe mais infeciosa
20 de janeiro de 2021A descoberta de pesquisadores no Reino Unido foi divulgada nesta quarta-feira (20.01). A investigação foi feita a partir de exames de sangue de participantes.
A informação baseia-se em análises mais extensivas do que as divulgadas pelo fabricante americano de medicamentos na semana passada.
Na semana passada, a Pfizer disse que um estudo laboratorial semelhante mostrou que a vacina era eficaz contra uma mutação chamada N501Y, encontrada em estirpes novas e altamente transmissíveis que se propagam no Reino Unido e na África do Sul.
Para o teste, amostras de sangue colhidas de 16 participantes vacinados em ensaios clínicos anteriores foram expostas a um vírus sintético chamado pseudo-vírus, que foi concebido para ter as mesmas proteínas de superfície que o B117, caracterizado por 10 mutações de características particulares.
Os anticorpos no sangue dos voluntários que receberam a vacina, conhecidos como Comirnaty, ou BNT162b2, neutralizaram o pseudo-vírus de modo tão eficaz como a versão mais antiga do coronavírus para a qual o produto foi inicialmente concebido.
O resultado proporciona mais esperança à medida que são registados recordes diários de mortes por Covid-19 no Reino Unido. Acredita-se que esta letalidade seja resultante da variante mais transmissível. Também significa que, por agora, o desenvolvimento de vacinas não teria de recomeçar.