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Crise: Primeiro-ministro guineense na Libéria

Lusa | ms
30 de novembro de 2016

O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco, foi à Libéria informar Ellen Johnson, Presidente do país e da CEDEAO, dos passos dados para a formação de um governo inclusivo. Executivo ainda não foi formado.

Foto: DW/B. Darame

Ellen Johnson esteve em Bissau a 18 de novembro para presenciar a assinatura de um acordo visando a formação do novo executivo no país. Agora, Umaro Sissoco Embaló viajou até à Libéria (29.11) para dar a conhecer à presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) as propostas que preconiza para acabar com a crise política guineense, disseram à agência de notícias Lusa fontes próximos do primeiro-ministro.

No documento ficou determinado que o novo Governo teria que incluir todas as partes envolvidas na crise política e que o primeiro-ministro seria escolhido por consenso. Essa figura teria que ser também alguém da confiança do Presidente guineense, José Mário Vaz.

Apesar da mediação da CEDEAO, as partes não chegaram a um entendimento, pelo que o Presidente guineense decidiu nomear para a chefia do novo Executivo o general na reserva Umaro Sissoco Embaló, de 44 anos, contra a vontade do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

O PAIGC, que venceu as últimas eleições legislativas, não reconhece o novo primeiro-ministro e informou que não irá fazer parte do governo. Uma posição também defendida pela União para Mudança (UM) e pelo Partido da Convergência Democrática (PCD), outros dois partidos com representação no Parlamento.

Mais de uma semana após a nomeação e a tomada de posse de Umaro Sissoco Embaló como primeiro-ministro, a Guiné-Bissau continua sem governo formado.

 

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