1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Dívidas ocultas: Credit Suisse dá-se como culpado

Lusa
19 de outubro de 2021

O banco Credit Suisse deu-se como culpado de conspiração para cometer transferência financeira fraudulenta, pagando 475 milhões de dólares num acordo com os EUA.

Foto: picture-alliance/Keystone/S.Schmidt

De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, a unidade europeia do Credit Suisse deu-se como culpada pelo seu papel no escândalo de angariação de um empréstimo que desviou fundos do erário público de Moçambique e lançou o país numa crise económica e financeira. 

O Credit Suisse deu-se como culpado na acusação de conspiração para cometer fraude na transferência internacional de verbas ('wire fraud transfer', no original em inglês) durante uma audição que decorreu esta terça-feira (19.10) num tribunal em Brooklyn, Nova Iorque, no mesmo dia em que a sede do banco suíço acordou com o Departamento de Justiça norte-americano um adiamento da acusação por três anos.

O Credit Suisse vai assim pagar cerca de 475 milhões de dólares, o equivalente a 408 milhões de euros, no acordo feito com as autoridades judiciais financeiras nos Estados Unidos, no Reino Unido e noutros locais, de acordo com a Bloomberg, que cita fontes próximas do processo.

Os detalhes do acordo deverão ser divulgados nos próximos dias, acrescenta a agência de informação financeira, que cita o advogado do banco a confirmar que a instituição financeira deu-se como culpada.

O banco "consciente e propositadamente concordou em participar num esquema para violar o estatuto sobre transferência internacional fraudulenta de verbas, através da participação num esquema para obter dinheiro através de declarações falsas e fraudulentas".

"Certos empregados e agentes cometeram atos, incluindo pagamentos que passaram pelo Distrito do Leste de Nova Iorque", onde o caso começou a ser julgado em 2018, disse Alan Reifenberg.

Saltar a secção Mais sobre este tema

Mais sobre este tema

Ver mais artigos