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Droga: PJ guineense prende diretor dos Serviços de Migração

Lusa
12 de setembro de 2020

A Polícia Judiciaria (PJ) da Guiné-Bissau prendeu o diretor-geral dos Serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras, Alassana Djaló, num caso de alegado envolvimento no desaparecimento de cocaína.

Guinea-Bissau | Reis
Foto: DW/B. Darame

Alassana Djaló foi detido na sexta-feira (11.09) em Bissau, após algumas horas de audição na sede da PJ, num caso de desaparecimento de 83 cápsulas de cocaína que a polícia apreendeu na posse de um cidadão luso-guineense que se preparava para viajar para Lisboa, disse à Lusa fonte da corporação.

A fonte da PJ precisou que os agentes destacados no aeroporto internacional Osvaldo Vieira apreenderam as cápsulas e detiveram o suspeito, mas horas depois um contingente da Guarda Nacional ordenou a libertação do homem e levaram consigo as 83 cápsulas que testes comprovaram ser cocaína pura.

O caso remonta ao mês de março.

Ordem de Libertação

Desaparecimento de 83 cápsulas de cocaínaFoto: DW/B. Darame

A PJ acredita que as cápsulas, entretanto recuperadas das mãos da Guarda Nacional, "foram adulteradas".

As investigações da PJ revelaram que a ordem de libertação e de apreensão das cápsulas teria partido de Alassana Djaló, na altura comandante da divisão de Investigação Criminal da Guarda Nacional, refere a fonte policial.

"O caso já é do conhecimento das autoridades do país", disse a fonte da PJ, sublinhando que, na segunda-feira (14.09), Alassana Djaló será presente ao Juiz de Instrução Criminal (JIC) para validação ou não da sua prisão preventiva.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, tem apresentado o combate à droga como uma das suas prioridades.

"Maior apreensão de sempre" de cocaína na Guiné-Bissau

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