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DW envia nota ao Governo nigeriano após prisão de jornalista

DW (Deutsche Welle) | AFP | tms
25 de junho de 2017

Jornalista cobria manifestação em Kaduna, no norte nigeriano, quando foi preso. Após pagar fiança e ser liberado, ele denunciou violência policial.

Foto: privat

Ibraheema Yakubu foi detido e espancado por policiais enquanto exercia suas atividades profissionais como jornalista credenciado pelo serviço de língua Hausa da Deutsche Welle durante uma manifestação em Kaduna, afirma a nota oficial da rede de notícias alemã divulgada este domingo (25.06).

Após pagamento de fiança, o jornalista foi liberado, mas disse que foi espancado na prisão pelos policiais e que a polícia danificou seu equipamento técnico.

Jornais nigerianos repercutiram prisão do correspondente da DWFoto: premiumtimesng.com

A nota de protesto da DW – dirigida ao ministro da Informação da Nigéria e assessores de imprensa no escritório presidencial – classificou o incidente da última sexta-feira como "indescritível".

Vários meios de comunicação da Nigéria informaram que Yakubu foi preso junto com outras pessoas enquanto cobria uma procissão anual de xiitas que acabou em "confusão" envolvendo moradores locais.

Dois veículos de comunicação, News Express e Premium Times, disseram tentar contato com a polícia de Kaduna no sábado, mas não obtiveram resposta.  

Retirar queixas

A DW exigiu que as autoridades da Nigéria retirassem todas as acusações contra Yakubu e a liberação sob fiança fosse rescindida: "É definitivamente exigida uma declaração oficial e desculpas das autoridades policiais. E esperamos que o custo de substituir o equipamento profissional destruído seja coberto pelas autoridades nigerianas".

"Esperamos que a liberdade de imprensa seja respeitada em seu país", acrescentou na nota enviada ao Governo.

A DW afirmou que o "relacionamento duradouro e valioso com a República Federal da Nigéria e seus meios de comunicação tornaram o incidente 'indescritível' ainda mais grave".

Os maus-tratos a Ibraheema Yakubu foram informados ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, à União dos Jornalistas da Nigéria (NUJ) e ao Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ), com sede em Nova Iorque.

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