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Eduardo dos Santos ausente da festa dos 60 anos do MPLA

10 de dezembro de 2016

Ao contrário do que se esperava, o Presidente angolano não compareceu na festa de aniversário do partido no poder. O MPLA continua a não confirmar se João Lourenço sucederá a José Eduardo dos Santos na liderança.

Angola Wahlen 2012 Regierungspartei MPLA Wahlkampagne
Foto: António Cascais/DW

O ato central das comemorações do 60º aniversário da fundação do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) decorreu sem a presença do presidente do partido, José Eduardo dos Santos.

Foi o vice-presidente, João Lourenço, que assumiu o papel de chefe de cerimónias e discursou perante milhares de pessoas no Estádio 11 de Novembro, em Luanda, abordando a crise económica e financeira que o país atravessa.

"Estamos a viver um momento particularmente difícil, mas que é passageiro, conjuntural", afirmou Lourenço, citado pela agência noticiosa angolana Angop.

Lourenço não se pronunciou só sobre o presente. Falou também sobre o passado e o futuro do partido no poder, a menos de um ano das próximas eleições gerais em Angola.

João Lourenço: "Só um povo livre é feliz"Foto: picture alliance/dpa/R. Jensen

MPLA confiante em 2017

Por um lado, Lourenço lembrou os sacrifícios da luta pela independência: "Só um povo livre é feliz. Um povo subjugado não é feliz. Daí o facto de não termos olhado a sacrifícios para atingirmos este objetivo", disse. Por outro, mostrou-se confiante nas eleições de 2017: "Se os militantes, amigos e simpatizantes trabalharem arduamente, as coisas estarão a favor do partido, e o povo angolano mais uma vez vai reiterar a sua confiança no partido."

Não foi avançado o motivo da ausência do chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos. O MPLA também não confirmou se o vice-presidente, João Lourenço, será o candidato do partido à Presidência da República em 2017, como tem sido avançado na imprensa.

Segundo o MPLA, durante a reunião do Comité Central, a 2 de dezembro, não foram divulgados os nomes dos candidatos do partido ao próximo escrutínio porque a decisão teria, antes, tem de ser dada a conhecer às bases do movimento em todo o país.

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