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PolíticaEstados Unidos

Kamala Harris com apoio suficiente para nomeação democrata

bd | com agências
23 de julho de 2024

Naquele que foi o seu primeiro evento de campanha, Kamala Harris deixou fortes críticas a Donald Trump. Por seu lado, Joe Biden garante que "missão não mudou" e que "Trump continua a ser um perigo para o país".

USA Washington 2024 | Kamala Harris bei Veranstaltung für NCAA-Meisterteams im Weißen Haus
Foto: Alex Brandon/AP Photo/picture alliance

A vice-Presidente norte-americana, Kamala Harris, alcançou o apoio de um número suficiente de delegados para garantir a nomeação como candidata presidencial do Partido Democrata nas eleições de novembro. O anúncio foi feito, esta segunda-feira, pelo congressista Robert Garcia. 

"A Califórnia acaba de votar por unanimidade a nomeação de Kamala Harris para Presidente. Os nossos delegados colocaram a vice-Presidente acima do número necessário para ser a nossa nomeada para a convenção", escreveu o congressista californiano na rede social X (antigo Twitter).

Kamala Harris, que assumiu, esta segunda-feira, o lugar de candidata presidencial depois da retirada do Presidente Joe Biden, deverá ver a nomeação aprovada na convenção nacional que o Partido Democrata vai realizar em Chicago entre 19 e 22 de agosto -  precisa do voto de quase dois mil delegados.

Kamala Harris afirmou estar "orgulhosa" e disse-se "ansiosa por aceitar formalmente esta nomeação em breve".

No seu primeiro evento de campanha, Harris prometeu vencer Trump.

"Nos próximos dias e semanas, eu, juntamente convosco, farei tudo o que estiver ao meu alcance para unir o nosso partido democrata, para unir a nossa nação e para ganhar esta eleição", começou por afirmar, acrescentando que: "como muitos de vós sabem, antes de ser eleita vice-Presidente, antes de ser eleita senadora dos Estados Unidos, fui procuradora-geral eleita, da Califórnia, e antes disso fui procuradora em tribunal. Nessas funções, enfrentei criminosos de todo o tipo. (...) Então acreditem em mim quando digo ‘conheço o tipo de Donald Trump", disse.

Sobre a decisão de Biden de se retirar da disputa, Harris admitiu que estava "cheia de sentimentos fortes e opostos sobre o assunto, qual montanha-russa", mas sintetizou: "Adoro Joe Biden". 

"O nome mudou, mas a missão não", diz Biden

Esta segunda-feira (22.07), 24 horas após anunciar que não vai concorrer a um segundo mandato presidencial, Joe Biden quebrou o silêncio.

O Presidente dos Estados Unidos telefonou à equipa de campanha eleitoral de Kamala Harris para garantir que, embora tenha desistido da recandidatura à Casa Branca, continua totalmente empenhado na campanha dos democratas.

"Europa teme regresso de Trump à Presidência dos EUA"

05:32

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"O nome mudou, mas a missão não. E já agora, eu não vou a lado nenhum. Vou estar na campanha com a Kamala, vou estar a trabalhar no duro, tanto como Presidente em exercício, a aprovar legislação, como em campanha. Temos ainda de salvar esta democracia. E Trump continua a ser um perigo para a comunidade e para o país", disse.

Biden quer fim da guerra em Gaza

Biden interveio por telefone pouco antes da sua vice-presidente, Kamala Harris, comparecer na sede da sua campanha.

Para o chefe de Estado norte-americano, um dos focos deve ser o fim da guerra em Gaza.

"Temos de continuar a trabalhar para pôr fim à guerra em Gaza. Trabalharei em estreita colaboração com os israelitas e com os palestinianos para tentar encontrar uma forma de acabar com a guerra de Gaza e garantir a paz no Médio Oriente, e para que todos os reféns regressem a casa. Penso que estamos à beira de o conseguir e temos de manter as nossas alianças unidas. É extremamente importante para a nossa segurança e proteção."

Primeiro-ministro israelita inicia, esta terça-feira (23.07), visita a WashingtonFoto: Amos Ben Gershom/Israel Gpo via ZUMA Press Wire/picture alliance

O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu inicia, esta terça-feira (23.07), uma visita a Washington. Na quarta-feira, Netanyahu  deverá discursar perante ambas as câmaras do Congresso.

Joe Biden deverá regressar à Casa Branca, esta terça-feira. O Presidente norte-americano Biden tem estado a recuperar de uma infeção por Covid-19. 

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