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Egito: Explosão de carro-bomba deixa pelo menos dois mortos

Reuters | DPA | EFE | tms
24 de março de 2018

O ataque tinha como alvo uma coluna na qual viajava o diretor da polícia de Alexandria, que, entretanto, não foi atingido. Incidente ocorre a dois dias das presidenciais.

Ataque ocorreu nas proximidades do departamento de segurança de AlexandriaFoto: Getty Images/AFP/STR

Um carro-bomba explodiu este sábado (24.03) no centro de Alexandria, a segunda maior cidade do Egito, no litoral do país. O ataque causou a morte de pelo menos dois polícias, além de ter deixado ao menos cinco feridos, segundo informou à agência de notícias Reuters o Ministério do Interior egípcio.

A explosão, de acordo com as autoridades, tinha como alvo a coluna em que viajava o chefe da polícia da cidade, mas este não foi alcançado. Além disso, a explosão causou danos nos edifícios e nos veículos estacionados na área.

Segundo o Ministério do Interior, os explosivos foram colocados debaixo de um veículo estacionado perto da sede da Direção de Segurança de Alexandria. A explosão ocorreu logo após a passagem da viatura onde estava o diretor daquele departamento.

Foto: Getty Images/AFP/STR

Eleições

O ataque, que ainda não teve autoria reivindicada, ocorre a poucos dias da realização das presidenciais do país, programadas para a próxima segunda-feira (26.03). O atual líder, Abdul Fatah al Sisi, tenta um segundo mandato depois de seus primeiros quatro anos no poder marcados pela luta contra o terrorismo.

O ex-marechal liderou um golpe de Estado contra o presidente islamita Mohammed Mursi em julho de 2013, e desde então vários atentados tiveram como alvo as forças de segurança egípcias e representantes do Estado.

O Governo condenou o ataque e disse que não afetaria as eleições. "Essas tentativas desesperadas das forças do terrorismo e dos estados que as apoiam afetam a atmosfera positiva que o país está testemunhando, mas apenas aumentarão a determinação do Estado egípcio em completar seu processo político e progresso económico", afirmou o primeiro-ministro Sherif Ismail.

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