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ConflitosRepública Democrática do Congo

Força da ONU inicia retirada gradual da RDC

Lusa
28 de fevereiro de 2024

ONU inicia plano de retirada gradual das tropas de manutenção da paz na República Democrática do Congo (RDC), após 25 anos no país. Medida é uma exigência de Kinshasa, que considera a MONUSCO ineficaz.

Demokratische Republik Kongo | MONUSCO Blauhelm
Foto: Moses Sawasawa/AP Photo/picture alliance

A Missão da ONU na República Democrática do Congo (MONUSCO) inicia hoje a retirada do país, exigida por Kinshasa, que a considerou ineficaz, informou a agência de notícias France-Presse (AFP).

Após 25 anos de presença no país, o Conselho de Segurança da ONU decidiu, em dezembro, a retirada das forças de manutenção da paz, apesar da preocupação com a escalada da violência no leste da República Democrática do Congo (RDC). 

A MONUSCO, que conta atualmente cerca de 15 mil soldados, continua presente nas três províncias mais problemáticas, Kivu Sul, Kivu Norte e Ituri. 

População protestou contra em a MONUSCO em julho de 2022, em GomaFoto: Moses Sawasawa/AP/picture alliance

Plano de retirada

Para uma retirada "ordenada, responsável e sustentável" foi adotado um plano de três fases:

Até 30 de abril, militares e polícia retiram-se do Kivu Sul e até 30 de junho é a vez da componente civil. Antes de maio, a força da ONU deverá abandonar as 14 bases na província e entregá-las às forças de segurança congolesas.

A base de Kamanyola, perto das fronteiras com o Burundi e o Ruanda, é a primeira a ser entregue à polícia da (RDC).

Depois do Kivu Sul, as seguintes fases, em Ituri e Kivu Norte, vão ter início depois de avaliações ao processo.

Em janeiro, o Ministro Negócios Estrangeiros do país, Christophe Lutundula, manifestou o desejo de que a retirada esteja concluída até ao final do ano. O Conselho de Segurança não fixou qualquer prazo.

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