Nova força de cinco nações está pronta para atacar os jihadistas na região do Sahel, no noroeste de África, disse o ministro da Defesa do Níger, este domingo (13.05).
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A força antiterrorista do G5 Sahel visa combater grupos extremistas armados que realizaram ataques mortais em toda a região.
Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger concordaram, no ano passado, em estabelecer a força de 5.000 homens.
Eles operarão ao lado das 4.000 tropas francesas que se deslocaram para o Mali em 2013 e da MINUSMA, a operação de paz da ONU no Mali, que conta com 12 mil capacetes azuis - já mobilizadas na região ao longo da borda sul do deserto do Saara.
"Estamos prontos para lanças operações no sentido de que todas as forças que compõem o G5 Sahel estão instaladas", disse o ministro Kalla Moutari, em Ouagadougou.
Os ministros da Defesa dos cinco países reuniram-se na capital do Burkina Faso para finalizar formalmente os passos para laçar a força.
"Colocamos em prática os documentos legais que governam as operações dessa força em nossos territórios", disse Moutari.
"Agora é apenas uma questão de tempo, que dependerá da discrição dos líderes militares", acrescentou.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu, na semana passada, aos países do G5 que acelerem a implantação.
A força do Sahel foi projetada para funcionar plenamente em março, mas esse prazo foi perdido, principalmente por causa de problemas com treinamento e equipamento, disse ele em um relatório ao Conselho de Segurança da ONU.
Estado Islâmico destrói Património Mundial
Palmira foi em tempos uma cidade próspera no meio do deserto. Mas a ira dos extremistas do Estado Islâmico deixou-a em ruínas. Outros patrimónios da humanidade tiveram um destino parecido: por exemplo Tombuctu, no Mali.
Foto: picture-alliance/dpa/V. Sharifulin
Antes e depois dos radicais
Resta pouco da antiga cidade-oásis de Palmira, Património da Humanidade: as termas, as avenidas de colunas e os templos majestosos foram destruídos. Em 2015, os extremistas do Estado Islâmico deitaram abaixo o templo de Baal. O fotógrafo libanês Joseph Eid mostra uma fotografia de 2014 em frente às ruínas - as imagens de Eid estão em exposição no Museu Kestner, em Hanover, no norte da Alemanha.
Foto: Getty Images/AFP/J. Eid
Destroços por todo o lado
Outras zonas de Palmira também foram destruídas pelos radicais do Estado Islâmico, que saquearam a cidade. Estas fotografias foram tiradas em março de 2016. Por enquanto, ainda não se fala em reconstruir Palmira.
Foto: picture-alliance/dpa/V. Sharifulin
Militares protegem Palmira
As tropas governamentais sírias reconquistaram Palmira. E, diariamente, desde março de 2017, militares patrulham as ruínas da cidade contra novos ataques dos radicais do Estado Islâmico. A imagem mostra os destroços do antigo Arco do Triunfo, que foi destruído quase por completo.
Foto: REUTERS/O. Sanadiki
Tombuctu, no Mali
Estes minaretes de argila, típicos do Mali, foram destruídos pelos extremistas do Estado Islâmico em 2012. Entretanto, foram reconstruídos à imagem dos antigos edifícios históricos. O Tribunal Penal Internacional, em Haia, instaurou um processo contra um extremista devido à destruição do Património Mundial.
Foto: picture-alliance/dpa/E.Schneider
Mar Elian, na Síria
O antigo mosteiro de Mar Elian, construído por cristãos a sudeste da cidade de Homs, foi em tempos um edifício magnífico, reconhecido pela UNESCO como Património da Humanidade. Mas militantes do Estado Islâmico também destruíram o mosteiro.
Foto: picture-alliance/dpa/Islamischer Staat
Destruição e propaganda
Não é possível verificar integralmente a autenticidade desta cena. Esta é uma imagem retirada de um vídeo propagandístico do Estado Islâmico, que mostra alegadamente os muros do mosteiro de Mar Elian a serem destruídos por bulldozers. Entretanto, militares sírios reconquistaram a cidade de al-Qaryatain e o mosteiro deverá ser reconstruído.
Foto: picture-alliance/dpa
Hatra, no Iraque
No início de 2015, extremistas do Estado Islâmico também destruíram algumas zonas da antiga cidade de Hatra, ex-capital do primeiro reino árabe - a fotografia mostra a cidade antes do ataque. Também foram destruídas estátuas milenares da época dos assírios em Mosul, no norte do Iraque, e na antiga cidade de Nínive. A cidade histórica de Nimrud terá sido demolida com bulldozers.
Foto: picture-alliance/N. Tondini/Robert Harding
Bamiyan-Tal, destruída pelos talibãs
Em 2001, os talibãs, do Afeganistão, destruíram estátuas do Buda de Bamiyan, que foram esculpidas em arenito vermelho no século VI. Só ficaram as covas onde elas estavam. Agora, as estátuas de 50 metros estão a ser reconstruídas com impressoras 3D.