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Criminalidade

FRELIMO condena ataque contra deputado em Maputo

Lusa | kg
12 de julho de 2020

Agostinho Vuma, presidente da principal confederação patronal moçambicana, foi baleado por indivíduos desconhecidos e tem quadro de saúde estável. Partido no poder descreve ataque como "ato cobarde".

Agostinho Vuma, empresário e deputado da FRELIMO
Agostinho Vuma, empresário e deputado da FRELIMOFoto: DW/Romeu da Silva

A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) condenou o ataque contra o deputado Agostinho Vuma, membro do partido no poder, ocorrido este sábado (11.07) em Maputo, a capital moçambicana.

"Queremos condenar este ato cobarde", referiu Sérgio Pantie, chefe da bancada parlamentar da FRELIMO. "Esperamos que as autoridades possam esclarecer o quanto mais rápido possível este baleamento. O país não pode perdoar e permitir atos desta natureza", acrescentou. 

Agostinho Vuma é também presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), a principal confederação patronal moçambicana.

O deputado de 44 anos foi intercetado por dois indivíduos armados no edifício do seu escritório, na Avenida Josina Machel, junto à baixa de Maputo, informou Leonel Muchina, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM).

O empresário e político foi ferido com dois disparos, sendo de imediato levado ao Instituto do Coração, onde segue internado num quadro de saúde estável. Os atiradores, não identificados, saíram do edifício e fugiram num automóvel estacionado nas imediações, segundo testemunhas que estavam no local.

Investigações

O caso está a ser investigado pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic). Segundo o porta-voz do comando da PRM da cidade de Maputo, ainda não é possível adiantar eventuais motivos do crime. A polícia não tem registo formal de ameaças ao empresário.

Agostinho Vuma é membro fundador da Associação dos Empreiteiros da Cidade de Maputo, da qual foi presidente, e esteve depois na génese da Federação Moçambicana de Empreiteiros (FME).

É também deputado da FRELIMO na Assembleia da República de Moçambique, desde 2015, quando foi eleito pelo círculo eleitoral de Gaza, sul do país.

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