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Funcionários públicos da Guiné-Bissau iniciam greve geral

Lusa
1 de junho de 2021

Os funcionários públicos guineenses iniciam esta terça-feira (01.06) um mês de greve geral na sequência de um novo pré-aviso entregue a semana passada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau ao Governo.

Júlio Mendonça, secretário-geral da UNTGFoto: Iancuba Dansó/DW

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) tem convocado, desde dezembro, ondas de greves gerais na função pública, para exigir do Governo, entre outras reivindicações, a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos cfa (76 euros) para o dobro.

Segundo o secretário-geral da UNTG, Júlio Mendonça, a greve de maio teve uma adesão de cerca de 80%. "Este mês deverá ser maior por causa do bloqueio dos salários", avança.

O Ministério das Finanças da Guiné-Bissau anunciou, a semana passada, que condicionou o pagamento de salários de maio de funcionários de vários ministérios à justificação de falta devido à greve, que está a afetar a função pública desde dezembro.

"Nós deixamos claro ao Governo que agora só tem de pagar as dívidas em salários em atraso desde 2003 até à presente data", salientou Júlio Mendonça.

A greve vai decorrer até 30 de junho.

Qual é o impacto das greves na Guiné-Bissau?

05:22

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