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G7 avisa que tomará novas medidas se Irão continuar ataques

Lusa
14 de abril de 2024

Os países do G7 "condenaram veementemente" o ataque iraniano a Israel e advertiram o Irão de que "tomarão novas medidas" se este continuar com "iniciativas desestabilizadoras" no Médio Oriente.

Dänemark Kopenhagen | Iranische Botschaft
Foto: Ritzau Scanpix/imago images

Numa declaração conjunta, após uma reunião por videoconferência, os dirigentes da Itália, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Canadá, para além dos da União Europeia (UE), afirmaram que, “com as suas ações, o Irão deu mais um passo no sentido da desestabilização da região e arrisca-se a provocar uma escalada regional incontrolável”.

“Esta situação deve ser evitada”, defenderam, no final da reunião presidida pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

“Nós, os líderes do G7, condenamos inequivocamente, nos termos mais fortes, o ataque direto e sem precedentes do Irão contra Israel. O Irão disparou centenas de drones e mísseis contra Israel. Israel, com a ajuda dos seus parceiros, derrotou o ataque”, lê-se na declaração.

Os líderes, que se reuniram durante menos de uma hora, expressaram também “total solidariedade e apoio a Israel e ao seu povo” e reafirmaram “empenhamento na sua segurança”.

“Exigimos que o Irão e os seus agentes cessem os seus ataques e estamos prontos a tomar novas medidas agora e em resposta a novas iniciativas desestabilizadoras”, acrescentaram.

Na primeira mensagem pública após o ataque, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou que Israel vai derrotar o IrãoFoto: Maxim Shemetov/REUTERS

De quarta-feira a sexta-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, o grupo dos países mais ricos do mundo, vão reunir-se na ilha italiana de Capri, com a situação no Médio Oriente como prioridade máxima.

Exército israelita mantém restrições de segurança 

O Exército israelita afirmou hoje que as restrições de segurança impostas face ao ataque iraniano a Israel na noite de sábado vão continuar em vigor até segunda-feira, às 23:00.

A política defensiva “mantém-se sem mudanças até segunda-feira, às 23:00”, afirmou o Exército israelita, num comunicado oficial.

Desde sábado que estão proibidas em Israel atividades educativas, incluindo as realizadas ao ar livre, e a concentração de mais de 1.000 pessoas em qualquer tipo de evento.

Nas zonas de Israel que fazem fronteira com o Líbano e a Faixa de Gaza as restrições são ainda mais apertadas.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou hoje que Israel vai derrotar o Irão, na sua primeira mensagem pública após o ataque, enquanto o Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, afirmou que os Guardas Revolucionários deram uma lição a Israel com os ataques de mísseis e drones de ontem à noite e avisou o Estado judaico para não responder.

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