Guiné-Bissau: CNE realiza soretio para boletins de voto
Lusa
19 de outubro de 2019
Candidatos Mutaro Djabi, Domingos Simões Pereira e Vicente Fernandes ocupam três primeiras posições do boletim de voto. Concorrem às eleições de 24 de novembro na Guiné-Bissau 12 partidos políticos.
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A Comissão Nacional de Eleições realizou, este sábado (19.10), o sorteio da posição dos 12 candidatos às presidenciais de 24 de novembro nos boletins de voto. Em primeiro lugar fica o candidato Mutaro Djabi, independente, seguido de Domingos Simões Pereira, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e de Vicente Fernandes, do Partido de Convergência Democrática.
Na quarta posição fica António Afonso Té, do Partido República da Independência para o Desenvolvimento (PRID). O candidato Nuno Gomes Nabian, da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), vai ocupar a quinta posição, seguido de Baciro Dja, do Frente Patriótica de Salvação Nacional (Frepasna), e de Carlos Gomes Júnior, independente.
Na oitava posição fica Gabriel Indi, do Partido Unido Social Democrático (PUSD), e na nona Idrissa Djaló, do Partido da Unidade Nacional (PUN) .
A décima posição no boletim de voto vai ser ocupada por José Mário Vaz, candidato independente, seguido de Umaro Sissoco Embalo, do Movimento para a Alternância Democrática. Na última posição do boletim de voto ficará Iaia Djaló, do Partido Nova Democracia (PND).
Refira-se que, esta quarta-feira (16.10), o Supremo Tribunal de Justiça divulgou a lista definitiva das candidaturas aprovadas para as presidenciais do país, marcadas para 24 de novembro, aprovendo 12 candidatos e rejietando sete.
As eleições presidenciais na Guiné-Bissau realizam-se a 24 de novembro, estando a segunda volta, caso seja necessária, marcada para 29 de dezembro. A campanha eleitoral decorre de 1 a 22 de novembro.
Parque Natural do Rio Cacheu: Uma Guiné-Bissau desconhecida
No Parque dos Tarrafes de Cacheu esconde-se o melhor de uma Guiné-Bissau quase desconhecida. Pesca de camarão no Rio Chacheu chega a atingir 80% das licenças atribuídas, nomeadamente aos países da União Europeia.
Foto: DW/B. Darame
Três tipos de mangais
Impressiona a cobertura de mangal, tal como a vida que é levada no interior do parque de Cacheu, onde salta à vista o potencial para o ecoturismo. O parque protege a maior concentração contínua dos mangais na sub-região africana.
Foto: DW/B. Darame
Roteiro de ecoturismo
Ameaça chover no Parque Natural dos Tarrafes de Cacheu. Este local faz parte do roteiro de ecoturismo. A pesca artesanal praticada pelos povos locais, desprovidos de quaisquer meios de seguranca, é o que sustenta a riqueza da zona.
Foto: DW/B. Darame
Desfrutar da pesca
No primeiro dia após a abertura do repouso biológico do rio Cacheu, os pescadores puderam verificar que os peixes aumentaram em quantidade e tamanho.
Foto: DW/B. Darame
Pesca em família
Pai e filho durante uma sessão de pesca no interior do Parque Natural dos Tarrafes do Rio Cacheu. A pesca artesanal e de subsistência é a alavanca de várias famílias ao redor das cidades de Cacheu, São Domingos e Farim.
Foto: DW/B. Darame
Efeitos da exploração abusiva
A erosão costeira é uma das ameaças devido ao corte do mangal e da agricultura itinerante ao nível do interior do parque. A pressão sobre os recursos é notória tendo como base o aumento demográfico.
Foto: DW/B. Darame
Práticas ecológicas
A conciliação da exploração dos recursos e práticas ecológicas tendo em vista a perenidade dos recursos é apontada como o caminho para a sustentabilidade das comunidades residentes no Parque Natural dos Terrafes de Cacheu. Os habitantes fazem o cultivo de arroz à mão - uma produção ainda mecânica.
Foto: DW/B. Darame
Cultivo de Arroz
O cultivo e a colheita do arroz, a base da dieta alimentar dos guineenses, é uma atividade feita na época das chuvas que visa garantir o autosuficiência alimentar dos povos de campo. É uma atividade que envolve homens, mulheres e crianças no interior da Guiné-Bissau.
Foto: DW/B. Darame
Produção de carvão
As alternativas à produção energética para o consumo doméstico é um dos desafios da conservação na Guiné-Bissau. Troncos árvores são colocados numa espécie de forno para a sua transformação em carvão. O produto é usado essencialmente na cozinha.
Foto: DW/B. Darame
Casas improvisadas
A existência de santuários no interior do parque é um dos valores simbólicos mais importantes que a cultura desempenha na conservação do espaço natural e na ligação entre a população local e o parque.
Foto: DW/B. Darame
Diversão dos jovens no porto
Saltos e mergulhos são as atividades de lazer prediletas dos jovens no Porto de Cacheu ao fim da tarde. Um processo quase que de socialização obrigatória.