O jogo de domingo (22.01) contra o Burkina Faso era decisivo. Só a vitória interessava à Guiné-Bissau para avançar para os quartos de final da Taça das Nações Africanas (CAN 2017).

"Tudo é possível. Ainda está tudo em aberto", disse o selecionador guineense Baciro Candé, depois de perder frente aos Camarões, na quarta-feira passada.

Mas os 'djurtus' voltaram a sofrer uma derrota e foram afastados da competição.

Luta até ao fim

A Guiné-Bissau deu luta; teve até um pouco mais de posse de bola que os burkinabés durante a partida em Franceville, no Gabão (55% contra 45%). Mas aos 12 minutos, Rudinilson marcou na própria baliza, ao intercetar um cruzamento de Nakoulma.

A seguir, os guineenses fortaleceram o ataque, tentando inverter o marcador. Sem resultado. Na segunda parte, Bertrand Traoré fez o 2-0 para o Burkina Faso, aos 57 minutos.

Zezinho, aos 71 minutos, e Abel Camará, aos 77 minutos, ainda criaram situações de perigo para o guarda-redes do Burkina Faso, Hervé Koffi. Mas o marcador não mudou até ao final da partida.

À agência de notícias Lusa, um dos milhares de adeptos guineenses que assistiram ao jogo em Bissau comentou que "faltou experiência e preparação física", frisando que a seleção guineense teve sempre uma quebra de rendimento nas segundas partes dos jogos.

Após a segunda derrota na fase de grupos, a Guiné-Bissau despede-se do CAN, com um ponto. Já o Burkina Faso segue para os quartos de final, tal como os Camarões, que, no domingo, empataram a 0 com o Gabão – o anfitrião do CAN também está fora da competição.

"É muito triste para todos nós, mas todos os jogadores deram o seu máximo", afirmou, no final da partida, o jogador gabonês Pierre-Emerick Aubameyang.