Guiné-Bissau: "Logística eleitoral está garantida", diz CNE
Lusa
23 de fevereiro de 2019
União Africana vai enviar missão com 50 observadores para as eleições de 10 de março disse, este sábado (23.02), o seu representante no país. Chegaram também a Bissau os boletins de voto vindos de Portugal.
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O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, José Pedro Sambu, afirmou, este sábado (23.02), que a "logística eleitoral está completamente garantida" e que o "caminho está trilhado" para o "cumprimento da agenda eleitoral e que o dia 10 de março" será o dia de eleições legislativas no país. O presidente da CNE falava aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, onde foi feita a entrega do material eleitoral.
"A confiança depositada em Portugal pela Guiné-Bissau, como de resto tem sido prática, com exceção das últimas eleições (2014), para a produção deste material essencial e decisivo ao processo de escrutínio eleitoral no próximo mês de março demonstra claramente e de forma inequívoca a estreita e profunda relação de amizade e fraternidade existente entre Portugal e a Guiné-Bissau", afirmou o embaixador de Portugal em Bissau, António Alves de Carvalho.
Na mesma ocasião, o representante da União Africana em Bissau, o embaixador Ovídeo Pequeno, adiantou que o envio da missão de observação eleitoral a Bissau está confirmado e que a União Africana está "apenas a finalizar questões administrativas".
Segundo Ovídeo Pequeno, esta missão é "muito alargada", inclui observadores provenientes de países africanos de língua portuguesa e vai estar na Guiné-Bissau entre 1 e 15 de março.
Parque Natural do Rio Cacheu: Uma Guiné-Bissau desconhecida
No Parque dos Tarrafes de Cacheu esconde-se o melhor de uma Guiné-Bissau quase desconhecida. Pesca de camarão no Rio Chacheu chega a atingir 80% das licenças atribuídas, nomeadamente aos países da União Europeia.
Foto: DW/B. Darame
Três tipos de mangais
Impressiona a cobertura de mangal, tal como a vida que é levada no interior do parque de Cacheu, onde salta à vista o potencial para o ecoturismo. O parque protege a maior concentração contínua dos mangais na sub-região africana.
Foto: DW/B. Darame
Roteiro de ecoturismo
Ameaça chover no Parque Natural dos Tarrafes de Cacheu. Este local faz parte do roteiro de ecoturismo. A pesca artesanal praticada pelos povos locais, desprovidos de quaisquer meios de seguranca, é o que sustenta a riqueza da zona.
Foto: DW/B. Darame
Desfrutar da pesca
No primeiro dia após a abertura do repouso biológico do rio Cacheu, os pescadores puderam verificar que os peixes aumentaram em quantidade e tamanho.
Foto: DW/B. Darame
Pesca em família
Pai e filho durante uma sessão de pesca no interior do Parque Natural dos Tarrafes do Rio Cacheu. A pesca artesanal e de subsistência é a alavanca de várias famílias ao redor das cidades de Cacheu, São Domingos e Farim.
Foto: DW/B. Darame
Efeitos da exploração abusiva
A erosão costeira é uma das ameaças devido ao corte do mangal e da agricultura itinerante ao nível do interior do parque. A pressão sobre os recursos é notória tendo como base o aumento demográfico.
Foto: DW/B. Darame
Práticas ecológicas
A conciliação da exploração dos recursos e práticas ecológicas tendo em vista a perenidade dos recursos é apontada como o caminho para a sustentabilidade das comunidades residentes no Parque Natural dos Terrafes de Cacheu. Os habitantes fazem o cultivo de arroz à mão - uma produção ainda mecânica.
Foto: DW/B. Darame
Cultivo de Arroz
O cultivo e a colheita do arroz, a base da dieta alimentar dos guineenses, é uma atividade feita na época das chuvas que visa garantir o autosuficiência alimentar dos povos de campo. É uma atividade que envolve homens, mulheres e crianças no interior da Guiné-Bissau.
Foto: DW/B. Darame
Produção de carvão
As alternativas à produção energética para o consumo doméstico é um dos desafios da conservação na Guiné-Bissau. Troncos árvores são colocados numa espécie de forno para a sua transformação em carvão. O produto é usado essencialmente na cozinha.
Foto: DW/B. Darame
Casas improvisadas
A existência de santuários no interior do parque é um dos valores simbólicos mais importantes que a cultura desempenha na conservação do espaço natural e na ligação entre a população local e o parque.
Foto: DW/B. Darame
Diversão dos jovens no porto
Saltos e mergulhos são as atividades de lazer prediletas dos jovens no Porto de Cacheu ao fim da tarde. Um processo quase que de socialização obrigatória.