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Guiné-Bissau: ONU volta a pressionar para Acordo de Conacri

Lusa | tms
26 de julho de 2017

Conselho de Segurança da ONU teme que instabilidade política em Bissau abra espaço para o terrorismo. Até esta quinta-feira (27.07), o presidente da Comissão da ONU para a Consolidação da Paz realiza reuniões no país.

Conselho de Segurança da ONU (Foto de Arquivo / Fevereiro de 2017)Foto: Reuters/M. Segar

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a pedir aos líderes da Guiné-Bissau que cumpram o Acordo de Conacri, que estabelece um caminho para a paz no país, e elogiou o trabalho da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). A ONU teme que a instabilidade política guineense abra espaço para o terrorismo.

Em comunicado divulgado esta terça-feira (25.07), "o Conselho de Segurança reitera a sua preocupação com a situação na Guiné Bissau, pede a todos os líderes políticos que cumpram as provisões do Acordo de Conacri".

Bissau: presidente da Comissão para a Consolidação da Paz da ONU reúne-se com políticosFoto: Creative Commons/Teseum

O organismo saudou recentes desenvolvimentos políticos em alguns países da África Ocidental, mas expressou preocupação com a ameaça do terrorismo.

Os membros condenaram todos os ataques terroristas que aconteceram recentemente na região – incluindo o do úlitmo domingo, que deixou oito mortos e 15 feridos –, destacando os levados a cabo pelos grupos terroristas Boko Haram e Estado Islâmico. 

"O Conselho de segurança sublinha a necessidade de combater o terrorismo em todas as suas formas e manifestações, incluindo ao encarar as condições que permitem o desenvolvimento do terrorismo", lê-se no comunicado. 

Missão em Bissau

Além de ter emitido o comunicado, a ONU também enviou para Bissau o presidente da configuração Guiné-Bissau da Comissão da ONU para a Consolidação da Paz, Mauro Vieira.

Até esta quinta-feira (27.07), Vieira deve encontrar-se com as autoridades, membros da sociedade civil e líderes políticos, segundo informou fontes da ONU.

A visita busca mostrar o empenho da comissão em apoiar a implementação do roteiro da CEDEAO e também apoiar a mobilização e coordenação da ajuda internacional.

Em maio, a ONU já havia manifestado preocupação com prolongada crise política e institucional na Guiné-Bissau e pediu ao Presidente José Mário Vaz para nomear um novo primeiro-ministro, cumprindo o Acordo de Conacri.

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