1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Guiné-Bissau vai financiar próximas eleições em 90%

27 de março de 2025

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, garante que o país vai financiar em 90% as próximas eleições legislativas e presidenciais e admite apoio de parceiros para cobrir o resto do orçamento.

Eleições na Guiné-Bissau
Presidente guineense marcou eleições legislativas e presidenciais para 23 de novembroFoto: Darcicio Barbosa/AP/picture alliance

O Presidente da Guiné-Bissau garantiu esta quinta-feira (27.03) que o país vai financiar em 90% as próximas eleições legislativas e presidenciais, que marcou para 23 de novembro.

“Já o tínhamos feito nas eleições legislativas de 2023, nestas também quem quiser acompanhar o país pode, mas nós temos condições de organizarmos as nossas eleições”, defendeu Umaro Sissoco Embaló.

O Presidente guineense falava aos jornalistas à saída da reunião ordinária do Conselho de Ministros, a que presidiu, onde, entre outros assuntos, disse ter sido abordada a questão do financiamento do processo eleitoral.

Sissoco Embaló considerou que financiar as eleições “é uma questão da soberania” do país.

“Foi criado o fundo da democracia para que nós mesmos possamos organizar as nossas eleições, para que não haja riscos”, acrescentou Embaló.

Umaro Sissoco Embaló considera que financiar as eleições "é uma questão da soberania" do paísFoto: DW

GTAPE e Ministério das Finanças "não se entendem"

Fonte do Governo indicou à Lusa que a reunião do Conselho de Ministros debruçou-se sobre o orçamento apresentado ao Governo pelo Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) para a atualização dos cadernos eleitorais.

O processo, iniciado a 09 deste mês no território guineense e previsto para durar dois meses, encontra-se praticamente parado devido a um desentendimento entre o GTAPE, tutelado pelo Ministério da Administração Territorial, e o Ministério das Finanças.

As duas entidades governamentais “não se entendem” sobre a forma de pagamento de serviços a serem prestados ao GTAPE, nomeadamente transportes e fornecimento de combustíveis para as viaturas a serem utilizadas para a atualização dos cadernos eleitorais.

De acordo com as mesmas fontes do Governo guineense, o Ministério das Finanças pretende contratar e pagar diretamente aqueles serviços, uma situação que o GTAPE considera inaceitável à luz da lei e também por lhe dificultar os trabalhos no terreno.

A atualização dos cadernos eleitorais para inscrever cidadãos guineenses na diáspora ainda não começou e as mesmas fontes receiam que possa atrasar-se “se persistir o impasse entre o GTAPE e o Ministério das Finanças”.

Simões Pereira: "Não pode haver vacatura na Presidência"

02:56

This browser does not support the video element.

Lusa Agência de notícias
Saltar a secção Mais sobre este tema