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Independência da Guiné-Bissau: "É uma alegria estar aqui"

Lusa
16 de novembro de 2023

O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, considera que a presença do país na celebração dos 50 anos de independência da Guiné-Bissau é "fundamental".

Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa
Foto: Atlantico Press/ZUMAPRESS.com/picture alliance

"É uma grande alegria estar aqui na Guiné-Bissau neste momento histórico e Portugal vem em peso com o primeiro-ministro e o Presidente da República", declarou o chefe de Estado, à chegada ao Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.

"É um grande cumprimento à Guiné-Bissau pela sua independência", acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa chegou à Guiné-Bissau num Falcon da Força Aérea Portuguesa, pelas 21:15, cerca de duas horas depois do primeiro-ministro, António Costa.

À saída do avião, foi recebido pelo chefe da Casa Civil da Presidência da República da Guiné-Bissau, Soares Sambu.

Em breves declarações, o Presidente da República comentou somente a representação do Estado português na celebração oficial dos 50 anos de independência da Guiné-Bissau, que será esta quinta-feira (16.11), considerando que "é fundamental, é insubstituível", e escusou-se a falar da situação política portuguesa.

"A história da Guiné-Bissau orgulha muito os guineenses"

02:52

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Depois, embora isso não estivesse na sua agenda, Marcelo Rebelo de Sousa juntou-se ao jantar oficial oferecido pelo Presidente da República da Guiné-Bissau, marcado para as 20:00 num hotel da capital guineense.

O primeiro-ministro, António Costa, que estava já sentado quando o Presidente da República chegou, levantou-se e os dois trocaram um breve cumprimento.

Durante o jantar, com música ao vivo, Marcelo Rebelo de Sousa ficou sentado ao lado do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, separado de António Costa por cinco lugares.

Os dois estão juntos na Guiné-Bissau num momento de crise política em Portugal, com o primeiro-ministro demissionário e eleições legislativas antecipadas anunciadas para 10 de março, mas com o Governo ainda em plenitude de funções.

A Guiné-Bissau foi a primeira colónia portuguesa em África a tornar-se independente. A independência foi proclamada unilateralmente em 24 de setembro de 1973, decorrida uma década de luta armada.

As Nações Unidas reconheceram de imediato a independência da Guiné-Bissau, e Portugal apenas um ano mais tarde, em setembro de 1974, após o 25 de Abril.

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