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(In)verdades: as máscaras, o oxigénio e o coronavírus

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Stefan Möhl | Raquel Loureiro
8 de agosto de 2021

Comentários que circulam nas redes sociais dão conta que o uso de uma máscara facial reduz os níveis de oxigénio no sangue, podendo levar à asfixia. No entanto, esta é uma afirmação que a ciência não apoia e nós explicamos porquê.

O coronavírus é uma doença que se transmite pelo ar. O vírus encontra-se muitas vezes nas gotículas que são expelidas quando se tosse ou espirra. As máscaras contêm filtros que impedem estas partículas de entrar ou sair do seu corpo. Mas permitem que as moléculas de oxigénio continuem a circular.

Existem máscaras capazes de filtrar partículas muito pequenas, como um milésimo de milímetro. Ou seja, neste tipo de máscaras, as partículas individuais do coronavírus não conseguem passar. O mesmo não acontece com as moléculas de oxigénio, pois estas são mil vezes mais pequenas ainda, ou seja, são capazes de fluir facilmente através delas.

O uso de uma máscara facial nem sempre é confortável. Mas não tem absolutamente qualquer impacto nos seus níveis de oxigénio.