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ConflitosIsrael

Israel concorda com pausas humanitárias em Gaza

DW (Deutsche Welle) | com agências
9 de novembro de 2023

De acordo com a Casa Branca, Israel concordou em implementar pausas humanitárias diárias de quatro horas nas suas operações militares no norte da Faixa de Gaza. Número de mortos em ataques israelitas subiu para 10.812.

A Faixa de Gaza atravessa uma grave crise humanitária
Foto: Leo Correa/AP/picture alliance

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, afirmou que a primeira pausa humanitária seria anunciada ainda esta quinta-feira (09.11).

Os israelitas comprometeram-se a fazer intervalos de quatro horas, todos os dias, em certas áreas do norte da Faixa de Gaza, que serão anunciadas com três horas de antecedência, acrescentou.

Segundo Kirby, as pausas irão permitir que as pessoas saiam do território e que a ajuda humanitária seja entregue na Faixa de Gaza. Disse ainda que as pausas nos combates podem também ser utilizadas para libertar os reféns.

"Foi-nos dito pelos israelitas que não haverá operações militares nestas áreas durante a pausa e que este processo começa hoje", disse o porta-voz.

Segundo a Casa Branca, o Presidente dos EUA, Joe Biden, pediu ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que instituísse as pausas diárias durante uma chamada telefónica na segunda-feira (06.11).

Conflito Israel-Hamas: Pausa humanitária em Gaza é "urgente"

03:23

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Número de mortos ultrapassa 10 mil

O número de mortos na Faixa de Gaza, sitiada há mais de um mês e sob fortes bombardeamentos israelitas, subiu para 10.812, incluindo 4.412 menores e quase 3 mil mulheres, informaram as autoridades sanitárias do Hamas:

O Ministério da Saúde de Gaza informou ainda que o número de feridos ascende a 26.905 pessoas. Pelo menos 2.560 pessoas estão desaparecidas, incluindo 1,4 mil menores.

O enclave palestiniano atravessa uma grave crise humanitária por falta de alimentos, água, medicamentos e combustível.

Os países que hoje participaram na conferência de ajuda a Gaza, em Paris, comprometeram-se com uma ajuda superior a mil milhões de euros até ao final deste ano, segundo revelou a Presidência francesa.

 

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