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João Lourenço exonera secretário denunciado na Suíça

Lusa
21 de outubro de 2017

Procuradoria-Geral da República de Angola abre inquérito para apurar denúncias apresentadas pelos Ministério Público suíço contra Carlos Panzo, que ocupava o cargo de secretário para os Assuntos Económicos.

Presidente de Angola, João LourençoFoto: Getty Images/AFP/A. Rogerio

O Presidente angolano, João Lourenço, exonerou esta sexta-feira (21.10) o secretário para os Assuntos Económicos, Carlos Panzo, na sequência de um processo lançado por autoridades suíças.

Carlos Panzo foi exonerado do cargo através de um decreto assinado por João Lourenço, que nomeou em substituição Ricardo Viegas de Abreu, que antes liderava o Banco de Poupança e Crédito (BPC).

A Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana divulgou, em comunicado, que está em curso um "inquérito para apuramento de uma denúncia sobre fatos penalmente puníveis", nos termos do direito internacional, contra Carlos Panzo.

Apuração dos fatos

Sem adiantar pormenores, o comunicado refere que a denúncia foi entregue pelo Ministério Público da Suíça a partir de um processo iniciado a 5 de março deste ano.

De acordo com a PGR, "as informações recebidas não podem, por si só, servir de prova", tendo em conta o ordenamento jurídico angolano, mas "foi instaurado um inquérito para apuramento da verdade material dos fatos".

O Ministério Público de Angola fará um pedido de assistência judiciária internacional com a Suíça, ao abrigo da Lei da Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal.

Além de outras funções na área das Finanças em Angola, Carlos Panzo foi nomeado em dezembro de 2016 pelo então chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, como administrador-executivo do estatal Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA).

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