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Líder do Parlamento guineense pede soluções para a CNE

Lusa
12 de dezembro de 2022

Cipriano Cassamá apela aos partidos políticos com assento parlamentar para encontrarem soluções para o impasse sobre o secretariado-executivo da Comissão Nacional de Eleições.

Presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá
Presidente do Parlamento guineense, Cipriano CassamáFoto: DW/B. Darame

O presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, apelou esta segunda-feira (12.12) aos partidos políticos com assento parlamentar para encontrarem uma solução para a caducidade do secretariado-executivo da Comissão Nacional de Eleições (CNE) para permitir que o processo eleitoral avance.

"Temos o dever e obrigação de trabalhar com espírito aberto, total disponibilidade, e apelo à vossa imaginação e espírito de cedência, de bom senso, para encontrarmos hoje mesmo uma solução, se possível, para este problema", afirmou Cipriano Cassamá.

O presidente da Assembleia Nacional Popular falava no início de um encontro conjunto com os seis partidos com assento parlamentar.

Falta consenso sobre a CNE

"O país está à espera de que lhe concedamos um quadro de consenso que desbloqueie o quadro da CNE e consequentemente o processo eleitoral. É urgente para o país realizar as eleições legislativas para a retoma de normalidade no funcionamento e relacionamento dos órgãos do Estado", salientou Cipriano Cassamá.

O presidente do Parlamento informou que há duas propostas que "são uma base razoável" para os partidos chegarem a um "entendimento" e que não está em cima da mesa um "problema partidário", mas um "importante assunto do país, da Guiné-Bissau".

O encontro desta segunda-feira sucede a outros realizados na semana passada, quando Cipriano Cassamá ouviu cada uma das formações políticas em audiências separadas.

Nas audições realizadas aos seis partidos políticos com assento parlamentar, três partidos afirmaram que o atual secretariado-executivo da Comissão Nacional de Eleições tem condições para organizar as eleições e outros três consideraram que é preciso chegar a um acordo para criar um novo órgão, porque o atual terminou o mandato.

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