A Liga dos Campeões está ainda mais apetecível. No futebol europeu, o jogo dos milhões é tão importante como os golos. Mais dinheiro, menos equilíbrio. Na guerra das audiências, perde a televisão, ganham as plataformas.
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São milhões de euros em jogo. De cada vez que os holofotes se acendem para um encontro da Liga dos Campeões, abrem-se também os cofres da UEFA para compensar financeiramente os intervenientes. A glória da maior competição mundial de clubes não se atinge apenas com os resultados, mas estes ajudam a rechear orçamentos e a aumentar clivagens entre os principais emblemas do velho continente.
Na Alemanha, em Inglaterra, em França, em Espanha ou em Itália, países que organizam as principais ligas de futebol, a competição é feroz pela obtenção dos lugares de acesso à Champions League. Os clubes mais cotados sabem que não se trata apenas de motivar os adeptos. Trata-se, sobretudo, de estabelecer diferenças que, depois, serão difíceis de atenuar, entre a capacidade financeira de um emblema europeu e a da concorrência doméstica. É o fascínio que ultrapassa as quatro linhas.
Aumento de 20% nos prémios para os clubes
A UEFA é generosa na distribuição de uma parte importante das receitas e, para esta temporada, aumentou os prémios de presença e de desempenho em cerca de 20%. Pelo apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões, o organismo de tutela paga 15 milhões de euros, o que representa, para os 32 clubes envolvidos, uma soma na ordem dos 480 milhões.
Mas são os prémios por resultados desportivos que mais oneram o orçamento da competição: uma vitória vale 2,7 milhões de euros, e um empate 900 mil. Por outro lado, as dezasseis equipas que passam aos oitavos-de-final embolsam 9,5 milhões, e as oito que prosseguirem em prova, para os quartos-de-final, acrescentam 10,5 milhões aos ganhos. Chegar às meias-finais significa um prémio de 12 milhões de euros e, na final, o campeão europeu recebe mais 19 milhões, contra 15 do finalista vencido. Resumindo: o vencedor da liga milionária de 2018/2019 terá muitos motivos para sorrir, e não apenas no capítulo desportivo. Os seus cofres terão entretanto enriquecido 81 milhões de euros.
Os principais clubes europeus contam, nas suas projeções orçamentais para cada ano desportivo (de 1 de julho a 30 de junho do ano seguinte), com significativas receitas provenientes da participação nas competições internacionais. A UEFA, rigorosa nos processos de licenciamento de clubes para admissão nas suas provas e extremamente profissional na respetiva organização e planeamento, olha agora também para o "fair play" financeiro como elemento essencial da arquitetura das suas provas.
Os limites de investimento estabelecidos em relação aos exercícios económicos resultam, porém, em contraciclo com a sua própria "generosidade": prémios de largas dezenas de milhões de euros para os clubes desportivamente mais bem sucedidos acentuam as diferenças e moldam capacidades de investimento e de presença no mercado muito distintas entre emblemas de um mesmo país.
Consumo de futebol será preferencial nas plataformas
A Liga dos Campeões, mais do que a Liga Europa ou a recentemente criada Liga das Nações, é também o produto televisivo mais apetecível para os principais operadores internacionais. A lógica de um negócio simplificado entre uma estação de televisão nacional e a TEAM Marketing, a agência que trabalha em exclusividade com a UEFA em matéria de licenciamento de direitos de transmissão, já não existe.
Os "players" deste negócio são agora grandes grupos internacionais, distribuidores globais de conteúdos, que encaram o "produto futebol" (e, por maioria de razão, a Champions League) como o mais competitivo e gerador de receitas. Mas, mesmo neste campo, o paradigma tradicional da televisão linear está em mudança. Poucos são os canais públicos europeus de televisão que emitem a competição em FTA ("free-to-air"), sem quaisquer contrapartidas exigidas aos telespetadores.
Nos principais mercados nacionais europeus prevalece o sistema de "pay per view” (canais codificados com distribuição por cabo) e, agora, o jogo volta a evoluir: entramos na era do "content streaming", isto é, da negociação direta entre distribuidor e consumidor final (telespetador), de conteúdos segmentados para visualização em plataformas. Trocando por miúdos: qualquer um de nós vai, muito em breve (já o pode, de resto, fazer em alguns países), comprar o que quer ver, selecionar o jogo que pretende seguir e negociar diretamente com a plataforma de conteúdos correspondente.
Acentuam-se diferenças, aumentam desigualdades
Ora toda a dinâmica empresarial e de negócio resultante destes novos dados vai mudar o modo como a UEFA vê o seu "core business". Se é verdade que, do ponto de vista do adepto e consumidor final do produto, o caminho é mais rápido e mais conveniente (compra direta e visualização imediata, em qualquer local), também parece certo que, para os grandes meios "tradicionais" - muitas das principais cadeias de televisão mundiais - as dificuldades vão aumentar, numa dupla vertente: maiores problemas em rentabilizar o investimento num produto que pode chegar de modo mais imediato ao consumidor e patamares de negociação financeira com valores, há alguns anos, dificilmente imagináveis.
Neste mega-negócio do futebol internacional talvez ganhem os telespetadores. Mas vão, seguramente, ganhar os principais clubes, cuja capacidade de investimento e de presença no mercado será cada vez maior, aniquilando concorrências internas e acentuando desigualdades. No campo e fora dele.
Que comece a Liga dos Campeões
Confira todas as 32 equipas e os oito grupos que vão disputar a maior competição europeia de clubes na temporada 2018/19.
Foto: Getty Images/D. Mouhtaropoulos
Grupo A
Confira todas as 32 equipas e os oito grupos que vão disputar a maior competição europeia de clubes na temporada 2018/19. No Grupo A jogam estas quatro equipas: Atlético de Madrid - Borussia de Dortmund - AS Mónaco - Club Brugge.
Foto: Getty Images/D. Mouhtaropoulos
Atlético de Madrid
O Atlético de Madri chega à nova temporada da Liga dos Campeões com um plantel reforçado em 123 milhões de euros. Entre os reforços está Gelson Martins, antigo jogador do Sporting. A equipa de Simeone entrou de pé direito esta época, com uma vitória gorda sobre o Real Madrid, na final da Supertaça Europeia. Derrotar o tricampeão europeu no primeiro jogo da época? Promete...
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Borussia de Dortmund
Época nova, vida nova. Foi assim que o Borussia de Dortmund preparou a nova temporada. Depois do terceiro lugar na Bundesliga e do fracasso na "Champions" (caiu para a Liga Europa), a equipa, agora comandada por Lucien Favre, fez poucas contratações, sendo Axel Witsel a principal cara nova. É favorito a passar e pode discutir o 1º lugar com o Atlético de Madrid.
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AS Mónaco
Em 2016, chegou às meias-finais da Liga dos Campeões. No ano passado, ficou em último lugar na fase de grupos, com apenas dois pontos somados e 16 golos sofridos. A equipa comandada pelo português Leonardo Jardim tem sofrido rudes golpes no plantel, com as saídas de Mbappé, Mendy, João Moutinho ou Bernardo Silva. Num projeto de "formação" de jogadores, é difícil manter uma equipa forte. 3º lugar?
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Club Brugge
O Club Brugge está de regresso à Liga dos Campeões, depois de conquistar o título de campeão da Bélgica. A formação belga parte como a equipa "pequena" do grupo A e deverá aproveitar os jogos em casa para tentar surpreender o Atlético, Dormtund e Mónaco. Cada vitória paga 2,7 milhões de euros e o empate 900 mil euros. Dá o que pensar...
Foto: Getty Images/D. Mouhtaropoulos
Grupo B
Barcelona - Tottenham Hostpur - PSV - Inter de Milão.
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FC Barcelona
Os campeões espanhóis têm assistido ao arraso europeu do grande rival, Real Madrid, nos últimos cinco anos na Liga dos Campeões. A equipa de Lionel Messi e companhia, apesar do dominio interno, precisa de se voltar a afirmar a nível internacional. No ano passado, depois de vencer a Roma por 4-1, viu-se eliminada, de forma surpreendente, nos quartos de final. No entanto, é favorito.
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Tottenham Hotspur
É uma das equipas com o futebol mais atrativo. O Tottenham, comandado por Mauricio Pochettino, conseguiu manter os jogadores de maior qualidade, como Delle Ali (esq.) e Harry Kane (dir.) e pode consolidar as suas prestações europeias este ano. Na época passada, venceu o grupo onde estavam Real Madrid e Dortmund, no entanto, caiu nos "oitavos" com a Juventus. Falta experiência para algo maior.
Foto: Reuters/P. Childs
PSV
O PSV Eindhoven está de regresso à Liga dos Campeões, depois de ter participado na Liga Europa no ano passado. Os campeões holandeses possuem um plantel equilibrado, mas com destaque para dois jogadores do setor ofensivo dos holandeses. Luuk de Jong, avançado de 28 anos, é o capitão desta equipa e Hirving Lozano, extremo que esteve ao serviço do México no último mundial e é muito veloz.
Foto: GettyImages/AFP/C. Stache
Inter de Milão
É uma das grandes equipas que procura voltar ao seu rumo. O Inter de Milão não jogava a Liga dos Campeões desde 2011/12. Reflexo da instabilidade que o clube de Milão vive, comandado por uma empresa de investidores, que tem dado muito dinheiro para investir. Mauro Icardi (capitão) e Ivan Perišić (número 44) são as grandes estrelas da equipa italiana. Incerteza quanto ao que podem alcançar.
Foto: AFP/Getty Images/M. Medina
Grupo C
PSG - Napoli - Liverpool - Estrela Vermelha.
Foto: picture-alliance/S. Grits
Paris Saint-Germain
É uma das equipas com maior constelação de estrelas no futebol mundial. Falta mesmo é o título europeu. A recuperação do título francês ao Mónaco, não foi suficiente para Nasser Al-Khelaifi, dono do PSG. Com Mbappé e Neymar, tudo é possível. Já no ano passado o era, mas o PSG caiu aos pés do tricampeão Real Madrid. Com Liverpool e Napoli no grupo, vamos ver qual a grandeza do PSG.
Foto: picture alliance/AP Photo/M. Euler
Napoli
No ano passado, o Napoli desiludiu, ficando pelo caminho na fase de grupos. Os vice-campeões italianos perderam Jorginho para o Chelsea. No entanto, Mertens (esq.), Hamsik (dir.) e Isigne ficaram no plantel e podem aproveitar a experiência europeia de Carlo Ancelotti. O técnico do Nápoles já conquistou três Ligas dos Campeões e há grandes expetativas no que toca ao que pode oferecer à equipa.
Foto: Reuters/C. de Luca
Liverpool
No ano passado, apresentava um dos trios ofensivos mais temidos do mundo. Firmino, Mané e Salah provocaram um tsunami que abalou o futebol europeu, tremor esse que acabou de forma inglória com o Real Madrid, na final da Liga dos Campeões do ano passado. Ninguém de importante saiu e elementos-chave foram contratados. Alisson para a baliza, Keita e Fabinho para o meio-campo e Shaqiri para o ataque.
Foto: Reuters/A. Boyers
Estrela Vermelha
Tal como a imagem mostra, poucos são os que gostam de jogar no Estádio Rajko Mitić, recinto do Estrela Vermelha. Conhecidos pelos adeptos mais radicais e fanáticos, o Estrela Vermelha bem pode contar com os seus fãs para os três jogos em casa. Os campeões sérvios eliminaram o RB Salzburgo da Áustria no play-off, quando perdiam por 2-0 na 2ª parte. Recinto difícil e equipa com potencial.
Foto: Imago/GEPA pictures
Grupo D
Lokomotiv Moscovo - FC Porto - Schalke 04 - Galatasaray.
Foto: picture-alliance/M.i.S.-Sportpressefoto
Lokomotiv Moscovo
A Rússia ultrapassou Portugal no ranking da UEFA, e portanto, o Lokomotiv, campeão russo, partiu para o sorteio no pote 1, ou seja, como cabeça de série. Os russos voltam à Liga dos Campeões, onde não competiam desde 2003/04. São raros os casos em que o cabeça de série de um grupo não seja favorito a passar aos oitavos de final, mas aplica-se ao Lokomotiv. No entanto, jogar na Rússia é difícil...
Foto: picture alliance/dpa/E. Novozhenina
FC Porto
Depois de um tetracampeonato do Benfica, o FC Porto conseguiu evitar o pentacampeonato inédito para o Benfica (FC Porto é o único "penta" em Portugal) e entrou diretamente para a fase de grupos da Liga dos Campeões, com mais de 40 milhões de euros só pela qualificação. Os "dragões" têm bolso para atacar o mercado. O Porto é favorito a passar, mas terá muitas dificuldades com um plantel tão curto.
Foto: Reuters/H. Hanschke
Schalke 04
Os vice-campeões alemães estão de regresso à prova milionária, cinco anos depois da última participação. Na altura, também caiu em sorte uma equipa portuguesa, o Sporting. Desta feita, um dos adversários é o Porto, um dos rivais diretos pela passagem no primeiro lugar do grupo. Depois de uma grande temporada comandados pelo novato, Domenico Tedesco, veremos qual o calibre europeu do Schalke.
Foto: Reuters/R. Orlowski
Galatasaray
Dois anos depois, o Galatasaray voltou a sagrar-se campeão turco e garantiu um lugar na fase de grupos da Liga dos Campeões. A equipa treinada pelo mítico, Fatih Terim, terá dificuldades em conseguir um lugar nos oitavos de final, mas tem muita qualidade, e acima de tudo, experiência de jogadores como Maicon e Fernando (antigos jogadores do Porto) ou a criatividade de Féghouli. Candidato a 3º.
Favoritos. É a palavra mais comum quando se fala do Bayern de Munique numa fase de grupos de uma competição europeia. Os hexacampeões europeus tem um novo treinador, Niko Kovač, mas não perderam o homem-golo, Robert Lewandowski (foto). O polaco tinha anunciado a vontade de sair no final da temporada, mas acabou por ficar. Um elemento fundamental para o Bayern atacar a "Champions".
Foto: Reuters/M. Dalder
SL Benfica
Grande oportunidade para fazer esquecer a humilhante campanha o ano passado. É a nona vez consecutiva que o Benfica está na fase de grupos da Liga dos Campeões e terá no Ajax, o grande rival na luta pelo 2º lugar do grupo E. O Benfica tem um dos planteis mais fortes dos últimos anos e pode ambicionar na "Champions", sem tirar os olhos do campeonato português, ganho pelo Porto.
Foto: picture-alliance/G.Papanikos
AFC Ajax
É um emblema histórico do futebol europeu. Longe da hegemonia europeia, nos pés do já falecido Johan Cruyff, com um tricampeonato europeu ou da "Champions" conquistada em 1994/95, o Ajax apresenta um plantel jovem, como já é habitual, mas com mais qualidade que nos últimos anos. Pode ser uma época de montra europeia para jogadores como Ziyech, Neres ou de Beek. O único problema é a experiência.
Foto: Getty Images/D. Mouhtaropoulos
AEK Athenas
Os campeões gregos tiveram de passar por duas eliminatórias, até chegar à fase de grupos da "Champions". Primeiro, eliminaram o histórico Celtic de Glasgow. No play-off, ultrapassaram o Mol Vidi, da Hungria. No que toca à "Champions", o AEK não terá muitas hipóteses em seguir para os "oitavos" da prova milionária. No que toca ao 3º lugar, uma luta com o Ajax, será sempre com favoritismo holandês.
Foto: picture-alliance/AP Photo/P. Giannakouris
Grupo F
Manchester City - Shakhtar Donetsk - Olympique de Lyon - Hoffenheim.
Foto: picture-alliance/dpa/MiS
Manchester City
É para muitos a melhor equipa do futebol mundial. O Manchester City, de Pep Guardiola, campeão recordista da Premier League, passeou pelo campeonato no ano passado, mas o mesmo não aconteceu quando o passeio foi dar a Anfield Road. O City foi engolido pela força do Liverpool e acabou por cair nos quartos de final. City favorito a ganhar o grupo F e candidato sério à vitória na "Champions".
Foto: Getty Images/S.Bozon
Shakhtar Donetsk
Paulo Fonseca prometeu e cumpriu. O técnico português tinha prometido que se a equipa conseguisse passar aos oitavos de final da "Champions", se vestiria de Zorro. Ora, a festa durou pouco, pois a equipa ucraniana caiu logo frente à Roma. Este ano, a tarefa vai ser mais difícil, pois Lyon e Hoffenheim têm uma palavra a dizer quanto ao 2º lugar que dá acesso aos milhões e aos "oitavos".
Foto: picture-alliance/ZUMA Wire/V. Madiyevskyy
Olympique de Lyon
Dez anos depois, o Lyon está de regresso às 32 melhores equipas do futebol europeu. Depois do 3º lugar no campeonato francês, o Lyon entrou na "Champions" e para um dos grupos mais equilibrados da 1ª fase. Argumentos não faltam aos franceses. Destaque para os jovens Ndomélé, Traoré ou Cornet, que serão muito bem compensados pelos mais experientes Depay e o campeão do mundo, Nabil Kekir.
Foto: AFP/Getty Images/I. Kington
Hoffenheim
É um dos grandes sucessos do futebol alemão. Pela primeira vez na história, o Hoffenheim vai jogar a Liga dos Campeões. Depois de um fantástico 3º lugar na Bundesliga, a equipa comandada pelo treinador mais jovem de sempre no campeonato alemão (Julian Nagelsmann, que vai treinar o Leipzig na próxima temporada) conseguiu uma qualificação inédita e é uma séria candidata a passar aos "oitavos".
Foto: picture-alliance/Pressefoto Baumann
Grupo G
Real Madrid - AS Roma - CSKA Moscovo - Viktoria Plzeň.
Foto: Reuters/F. Bensch
Real Madrid
Ora, quando se fala de favoritos, temos de incluir o campeão em título, ainda mais quando falamos do tricampeão europeu em título. Agora sem dois dos maiores obreiros do recente sucesso do Real - Zinédine Zidane e Cristiano Ronaldo -, os galáticos, comandados por Julen Lopetegui, terão um peso muito grande, que irá testar a equipa. Grupo acessível e quase obrigatório passar.
Foto: Reuters/A. Boyers
AS Roma
Tão depressa os romanos não irão esquecer a fantástica prestação do Roma na edição anterior da Liga dos Campeões. A quase impossível "remontada" dos italianos ao super-poderoso Barcelona (4-1; 3-0) foi um momento que ficou para a eternidade. No entanto, na meia-final, o Roma perdeu com o Liverpool, mas deixou a ideia de que poderia ter feito mais e ter estado na final de Moscovo. Vamos ver agora.
Foto: Reuters/T. Gentile
CSKA Moscovo
No ano passado voltou às capas de jornais, depois de vencer os dois jogos frente ao Benfica, na fase de grupos, e ficar com o 3º lugar, que deu acesso aos 16 avos-de-final da Liga Europa. Este ano, o rumo não deverá ser diferente, com o Roma e o Real Madrid a lutarem pelos lugares de acessos aos "oitavos", e o CSKA a rivalizar com o Viktoria Plzeň. Poderá ser uma rivalidade interessante.
Foto: Getty Images/AFP/M. Antonov
Viktoria Plzeň
Os campeões checos deverão discutir o 3º lugar, que dá acesso à Liga Europa, com o CSKA Moscovo. O Plzeň, que venceu quatro dos últimos seis campeonatos na República Checa, vai jogar apenas a 2ª vez na fase de grupos da Liga dos Campeões. Pouca experiênca, no entanto, com um ambiente terrível para qualquer adversário, no seu estádio, Města Plzně.
Foto: picture alliance/dpa/CTK/M. Chaloupka
Grupo H
Juventus FC - Manchester United - Valência FC - Young Boys.
Foto: picture-alliance/dpa/Norbert Schmidt
Juventus FC
Para muitos, é o novo favorito à vitória na Liga dos Campeões. Depois da contratação do melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, a "Juve" parece acreditar que faltava o melhor para se ganhar aos melhores. Duas finais perdidas em cinco anos (Barcelona e Real Madrid) fazem acreditar que é possível voltar às conquistas europeias. O grupo não será fácil, mas a "Juve" deverá passar em 1º.
Foto: picture-alliance/Pacific Press/A. Gandolfo
Manchester United
Pode ser o ano do tudo ou nada para Mourinho e o Manchester United. Um péssimo arranque na Premier League e a falta de reforços pedidos pelo português deixam muito a desejar para a terceira época do técnico nos comandos dos "red devils". No entanto, a Liga dos Campeões é uma competição diferente e que pode mudar o rumo da equipa. Basta ver a vitória na Liga Europa em 2016/17.
Foto: Getty Images/AFP/O. Scarff
Valência FC
Está a ser montada uma equipa ainda mais forte que o ano passado. Com a contratação de Gonçalo Guedes em definitivo ao PSG, por 40 milhões de euros, o Valência, comandado por Marcelino, pode surpreender na Liga dos Campeões. Com um plantel avaliado quase em 430 milhões de euros, o ataque do Valência assusta. Guedes, Gameiro, Michy Batshuayi... candidato a estar nos oitavos de final.
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Young Boys
É a equipa mais fraca do grupo H e terá muitas dificuldades em lutar por um lugar, que não o último. Os campeões suíços estão pela 1ª vez na fase de grupos da Liga dos Campeões. No play-off, ultrapassaram o Dinamo Zagreb, da Croácia, e fizeram história. Serão seis jogos de muita experiência e uma oportunidade fantástica para jogar frente a equipas como Manchester United e a Juventus de Ronaldo.