A vitória por 4-2 não foi suficiente para o sonho da Roma. Os "reds" voltam a jogar uma final da Liga dos Campeões, 11 anos depois.
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O Liverpool está na final da Liga dos Campeões, 11 anos depois. Apesar da derrota por 4-2, os "reds" venceram a eliminatória com um agregado total de 7-6, depois da vitória em Anfield Road, por 5-2. A 26 de maio, na Ucrânia, Liverpool e Real Madrid jogam o troféu mais desejado do futebol europeu.
Derrota com sabor a vitória
O Liverpool levou uma boa vantagem, de 5-2, para Roma. No entanto, o alerta esteve sempre no ar, pois os romanos haviam chegado às "meias" da "Champions", depois de virarem uma diferença de 3 golos. Os "reds" não podiam ter arrancado o jogo de melhor forma. Aos 25 minutos, o Liverpool já vencia por 1-2, com golos de Sadio Mané e Wijnaldum. Pelo meio, o Roma marcou, através de uma infelicidade de James Milner, que viu um colega de equipa pontapear-lhe a bola contra a cara e a trair Karius.
Com o agregado em 7-3, o Roma precisava de marcar mais quatro golos, para pelo menos, empatar a eliminatória. O Liverpool nunca mostrou lucidez ofensiva e esse fator influenciou a maneira da equipa inglesa de defender. Os romanos acreditaram e estiveram sempre em cima do Liverpool, que viria a resultar em três golos e o resultado final em 4-2 (6-7 ag.)
Apesar do susto, o Liverpool está na final da Liga dos Campeões, 11 anos depois. Os "reds" já conquistaram por cinco vezes (1977, 1978, 1981, 1984 e 2005) a prova mais conceituada do futebol europeu.
Roma "caíu de pé"
Depois da remontada conseguida frente ao Barcelona nos quartos de final, tudo era possível no Olímpico de Roma. Os italianos precisavam do mesmo resultado frente ao Liverpool, que haviam conseguido diante dos espanhóis. 3-0 dava o bilhete para a final de Kiev. O Roma entrou no jogo, muito mal defensivamente, com passes de risco na 1ª fase de construção de jogo e sofreu dois golos à conta disso. Se já era difícil, tornou-se quase impossível. O italianos foram para o intervalo a perder por 1-2 e precisavam de fazer uns segundos 45 minutos de uma vida.
O Roma entrou muito melhor e Edin Džeko empatou a partida logo aos sete minutos do segundo tempo. Muitos remates, 24 ao longo do jogo, pouco acerto, muito devido aos postes ou à atenção de Karius, guardião do Liverpool. Pelo meio, os italianos queixaram-se de duas grandes penalidades cometidas pelo Liverpool. Um dos lances foi ao minuto 62, com o defesa direito inglês, Alexander-Arnold, a travar um remate de El Shaarawy, com a mão, dentro da pequena área, evitando que a bola fosse para a baliza de Karius.
Ainda assim, o Roma conseguiu dois golos nos momentos finais da partida. Nainggolan redimiu-se do pecado cometido na primeira parte, ao "oferecer" a bola ao Liverpool, que viria a dar o primeiro golo do jogo, e bisou na partida. Primeiro, ao minuto 86 e o segundo, já para além da hora, através da conversão de uma grande penalidade. 4-2. O Roma ficou a um golo de empatar a eliminatória. Fica a dúvida quanto aos penálties que, a serem marcados, como acabaria a noite no Olímpico de Berlim.
A "mão" de Klopp
É indiscutivelmente, um dos, ou até mesmo, o grande obreiro do percurso irrepreensível do Liverpool, na Liga dos Campeões.
14 jogos, 46 golos marcados (um recorde na história da competição), nove vitórias, quatro empates e apenas uma derrota. Números que dão vida e simbolizam a cavalgada dos "reds" até à final da "Champions".
E porque Klopp é o maestro desta equipa, foi ele que fez explodir um dos tridentes ofensivos mais temidos do futebol mundial. Mané, Salah e Firmino. O trio maravilha marcou 29 dos 46 golos do Liverpool na prova. São as armas mais letais que o técnico alemão levará para Kiev.
11 anos depois, o Liverpool vai disputar a final da Liga dos Campeões, e logo frente à equipa recordista da prova, o atual bicampeão europeu, Real Madrid. Ainda sem títulos pelo Liverpool, para Jürgen Klopp, será a 2ª final como treinador. A primeira foi em 2013, na altura ao comando do Borussia de Dortmund, cuja final viria a perder para o rival, Bayern de Munique.
Colónia diz adeus à Bundesliga
O Colónia está matematicamente despromovido, o Hamburgo ganha fora novo alento para a luta final; o Hoffenheim volta à luta europeia; um Bayern "em gestão" goleia o Eintracht, e o Estugarda surpreende em Leverkusen.
Foto: picture-alliance/dpa/S. Kahnert
Colónia desce à 2. Bundesliga
É apenas a confirmação de um destino há muito temido pelos seus adeptos: o Colónia vai jogar a 2. Bundesliga no próximo ano, tendo a derrota (3-2) em Friburgo constituído a garantia matemática da descida de escalão. Ao invés, o Friburgo ainda mantém a esperança de escapar ao "playoff" com o terceiro classificado da divisão inferior.
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
Petersen abre a esperança do Friburgo
Nils Petersen marcou o primeiro golo da sua equipa frente ao Colónia. O avançado alemão é o melhor marcador da equipa, com 13 golos (cinco deles de grande penalidade). Mas o Colónia conseguiria, em cinco minutos, chegar à igualdade, permitindo o golo da vitória do Friburgo já na compensação.
Foto: Getty Images/Bongarts/M. Hangst
Kramaric vezes três
Um "hat trick" de Kramaric marcou a vitória do Hoffenheim sobre o Hannover (3-1), no jogo de abertura da ronda 32 da Bundesliga. A equipa de Sinsheim dominou por inteiro, e assume claramente, com os três pontos conquistados, a candidatura a um posto na Liga dos Campeões. Quanto ao Hannover, mantém posição relativamente tranquila na tabela.
Foto: picture-alliance/dpa/U. Anspach
Schalke marca passo...
O Schalke não conseguiu aproveitar o fator casa para manter a concorrência em respeito na luta para o segundo lugar. O Borussia Mönchengladbach conseguiu o empate em Gelsenkirchen (1-1), jogo que acaba por fazer marcar passo os pupilos de Domenico Tedesco.
Foto: picture-alliance/dpa/G. Kirchner
A imensa vontade de ficar
O Hamburgo voltou a ganhar. Desta feita em Wolfsburgo, por 3-1, mostrando o espírito de luta e a crença dos seus jogadores na manutenção no primeiro escalão. A dois jogos do final da Bundesliga, a equipa nortenha parece ter ganho um derradeiro fôlego na tentativa de permanecer entre os maiores.
Foto: Reuters/F. Bimmer
"Segundo Bayern" chegou para o Eintracht
Uma equipa de segundos planos escalada por Jupp Heynckes (gerindo o "plantel" para o jogo da segunda "mão" das meias-finais da Liga dos Campeões, a meio da próxima semana, em Madrid, frente ao Real), chegou e sobrou para garantir os três pontos ao campeão na receção ao Eintracht Frankfurt. Uma vitória por 4-1, com golos de Dorsch, Sandro Wagner, Rafinha e Süle.
Foto: Imago/J. Huebner
Augsburgo foge, Hertha consegue agarrar
Num jogo entre duas equipas do meio da tabela, o Augsburgo conseguiu uma boa vantagem no estádio Olímpico de Berlim, chegando ao 2-0 mas permitindo a recuperação do Hertha até à igualdade. As duas equipas estão sem problemas classificativos, pelo que os adversários desta jornada podem começar a preparar a próxima temporada na Bundesliga.
Foto: picture-alliance/dpa/A. Hilse
Estugarda surpreende e vence em Leverkusen
Com um golo solitário de Christian Gentner, o Estugarda venceu em Leverkusen (oito anos depois do último triunfo), deixando o Bayer atrás de Borussia Dortmund e Hoffenheim na corrida à Liga dos Campeões. Quanto ao Estugarda, ainda pode sonhar com o sexto lugar, que garante acesso à Liga Europa.
Foto: Imago/T. Frey
Mainz dá pontapé na crise
Um Mainz irreconhecível (para melhor) desfeiteou o Leipzig e conseguiu afastar-se um pouco dos lugares de descida ou "play off". A equipa de Sandro Schwarz não deu quaisquer hipóteses ao RB Leipzig, com o alemão Ridle Baku (na imagem) a fazer o terceiro golo sobre o minuto 90.
Foto: Imago/J. Huebner
Bremen empata Borussia na luta pela Champions
Um Werder Bremen muito lutador conseguiu, em casa, empatar a um golo com o Borussia Dortmund, fazendo a equipa de Peter Stöger marcar passo na luta por um lugar de acesso à Liga dos Campeões na próxima temporada. Na foto, o golo do empate do conjunto de Bremen, com Thomas Delaney a garantir a igualdade para a sua equipa.
Foto: Imago/Team 2
Fortuna Düsseldorf regressa aos "grandes"!
Vencendo o Dynamo, em Dresden, por 2-1, o Fortuna Düsseldorf garantiu desde já o retorno ao escalão mais representativo do futebol germânico. A festa, em pleno relvado do DDV-Stadion, prolongar-se-á pelas últimas rondas da 2. Bundesliga.